Por Luciane Machado
Publicada em 14/09/2020 às 17h02
O deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT) reivindicou do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), a instalação de Centrais de Abastecimento (CEASA) também por regionais, buscando promover uma política de abastecimento com vistas a melhorar a produção de alimentos, sua comercialização e, consequentemente, a economia dos municípios. O governo do estado já desenvolve projeto para implantação de uma central na capital Porto Velho.
Lazinho da Fetagro pontua que a instalação de CEASAS nas regiões do Estado agrega várias vantagens que se compartilham especialmente entre o produtor e o comerciante, já que são espaços de concentração das produções hortifrutigranjeiras de toda a região em que estiver instalada.
“As centrais de abastecimento se tornaram numa forma de organização que traz vários benefícios, mas principalmente, traz a expansão na comercialização dos produtos, especialmente por conseguir reunir num único espaço compradores e vendedores, e, certamente, favorecerá a diversidade, o menor preço e a segurança, para todas as partes envolvidas, sobretudo para o produtor agricultor familiar”, explica.
O deputado compreende que as condições para instalação de CEASA estão voltadas principalmente para produção dos gêneros alimentícios e demanda na comercialização dessas produções, e requer também uma localização geográfica que favoreça a implantação dessas centrais. Por isso, aponta a lei 414/2007 que estabelece as regiões de planejamento e gestão para o Estado. O parlamentar acredita que CEASAS instaladas nas regiões definidas na lei representarão desenvolvimento para todo Estado ade Rondônia.
“Rondônia tem uma produção agrícola forte e, certamente, os CEASAS regionais virão abrir portas para melhoria da renda. Central de abastecimento regional significa mais venda e maior variedade de produtos na mesa do consumidor, criando, sobretudo, oportunidades que podem inclusive transformar Rondônia em exportador. É a certeza de venda das produções da agricultura familiar”, observa Lazinho da Fetagro.