Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 18/09/2020 às 14h53
Ji-Paraná – O que muitos julgavam impossível ocorreu em Ji-Paraná, na eleição da sucessão municipal de novembro próximo. O prefeito Marcito Pinto, que é do PDT conseguiu colocar no mesmo barco, ou seja, na mesma coligação, o ex-senador Expedito Júnior, com o PSDB, o seu filho, deputado federal Expedito Netto, presidente regional do PSD; senador e presidente do DEM, Marcos Rogério, além do PTB e do Pros. E a parceria mais importante: com Expedito veio o adversário mais forte de Marcito na corrida pela prefeitura, o presidente da Assembleia Legislativa, o tucano Laerte Gomes. A barreira a ser superada por Marcito é o ex-vereador, Isaú Fonseca, do MDB, que é um osso duro de roer numa campanha eleitoral. As eleições no segundo maior e mais importante município do Estado promete ser das mais competitivas.
Cacoal – A prefeita Glaucione Rodrigues (MDB) confirmou sua candidatura à reeleição e tem como um dos aliados, o ex-prefeito, ex-vereador, ex-presidente do parlamento mirim e ex-diretor geral do DER-RO, Luiz Carlos Katatal, que preside o PTB no município. Experiente, articulador e pessoa com trânsito aberto nos mais diversos segmentos da comunidade, Katatal e seu grupo será importante aliado de Glaucione na luta pela reeleição. A prefeita tem uma missão difícil, pois o deputado estadual Adailton Fúria do PSD, que perdeu para ela em 2016 vem com força total para dar o troco.
Mulheres - A esperada disputa de duas mulheres com potencial eleitoral respeitável, que estava desenhada em Cacoal não ocorrerá. É que a deputada federal Jaqueline Cassol, que preside o PP no Estado e estava cotada para concorrer à prefeitura não entrou na corrida sucessória. Mas Fúria vem com força total e a dupla tem como forte adversário, Marco Aurélio Vasques (DEM), na luta para ocupar a principal cadeira do Palácio do Café a partir de janeiro do próximo ano, que não pode ser descartado no processo sucessório. Nas eleições de 2016 Glaucione venceu, Fúria ficou em segundo e Vasques em terceiro. Apenas Glaucione não pretende mudar de posição, após a abertura das urnas em novembro próximo...
Vilhena – A desistência da ex-prefeita Rosani Donadon (PSC) de concorrer à Prefeitura de Vilhena nas eleições de novembro próximo foi uma medida coerente. Com problemas junto à Justiça Eleitoral certamente poderia até ganhar as eleições, mas dificilmente levaria. A opção pela renúncia da disputa foi uma medida acertada, mas deixa o clã Donadon, coordenado pelo seu marido, o ex-prefeito Melki, fora da participação direta na eleição do novo prefeito. Mesmo com as convenções já realizadas, há, ainda, a opção da deputada estadual Rosangela, do PDT, partido que em Vilhena, fechou com o prefeito Eduardo Japonês (PV), candidato à reeleição concorrer na sucessão municipal.
Rosângela – O nome da deputada Rosângela foi um dos primeiros lançados como pré-candidata pelo senador Acir Gurgacz, que preside o partido no Estado, antes mesmo de o anúncio de candidatura própria em Porto Velho, com o advogado Ruy Motta. Como o prazo para encerramento dos registros das candidaturas terminará somente no próximo dia 26, Rosângela, que tem um bom trânsito junto ao eleitorado de Vilhena e região, pois realiza um bom trabalho no legislativo estadual, por isso foi reeleita é pressionada a concorrer poderá ser o braço dos Donadon. O primeiro suplente de Rosângela é o deputado estadual Airton Gurgacz e, no caso de a deputada sendo eleita prefeita, assumirá a Ale. Chances Rosângela tem, mas o problema será desfazer a parceria com o PV do prefeito Japonês.
Respigo
Como não há coligação para vereadores nas eleições municipais de novembro, os partidos estão enfrentando enormes dificuldades para montar as nominatas. A situação fica mais complicada, porque 30% dos postulantes ao cargo de vereador têm que ser mulher +++ Em Porto Velho vários partidos estão enfrentando este problema. Os dirigentes partidários admitem, que não está fácil montar as nominatas de vereadores +++ A confirmação pelo MDB do nome do ex-chefe da Casa Civil do governo Confúcio Moura (MDB), Marco Antônio Farias, para vice do ex-secretário de Estado de Saúde, Williames Pimentel, candidato a prefeito de Porto ajusta o partido para as eleições municipais. Marco Antônio teve uma passagem positiva no comando da Casa Civil e certamente somará para a chapa encabeçada pelo irrequieto Pimentel +++ Como um técnico pode mudar completamente um time de futebol, situação que está ocorrendo com o Flamengo. A altitude de Quito tem que ser respeitada, mas é possível notar, que há um clima de descontentamento entre as “estrelas” do time, com o treinador Dome Torrente, no jogo de noite de ontem (17), na derrota por 5x0 para o Independiente Del Valle, pela Copa Libertadores +++ E há que se admitir que o resultado poderia ser, ainda, mais desastroso, porque o Flamengo praticamente não finalizou e o goleiro rubro-negro fez várias defesas difíceis. Nunca o Flamengo perdeu um jogo da Libertadores com placar tão elástico como o de ontem...