Os turistas da Alemanha, Suécia e outros países onde o número de novos casos de covid-19 registados nas últimas duas semanas não exceda a 25 por dia, serão autorizados a permanecer por um máximo de três dias.
Os de outros países europeus, como a França ou o Reino Unido, cujos números de casos ainda são preocupantes, também poderão escapar a uma quarentena se vierem em grupos e permanecerem no máximo as 72 horas.
O turismo na Lapónia, que fica no extremo norte da Finlândia, explodiu nos últimos anos com atrações como as auroras boreais, os trenós puxados por cães e a "verdadeira" casa do pai Natal.
Em 2018, o país totalizou um volume de negócios de mil milhões de euros com o turismo, com três milhões de pernoites, sendo os turistas britânicos os mais numerosos.
Até agora, para lutar contra o novo coronavírus, a Finlândia proibiu a entrada de turistas europeus, exceto de alguns países particularmente pouco afetados pelo vírus.
A Ministra da Economia, Mika Lintila, acolheu com agrado estas novas medidas que irão trazer "uma visão mais clara para os setores empresarial e turístico", garantindo que têm em consideração tanto "a segurança como as necessidades da economia".
Por outro lado, o Ministério da Saúde viu o aliviar das medidas de proteção contra covid-19 de forma bastante negativa, disse aos jornalistas a diretora estratégica do ministério, Liisa-Maria Voipio-Pulkki.
Mas a decisão "foi finalmente tomada após uma ampla discussão de todos os ministros envolvidos", sublinhou.
A Finlândia, que tem uma população de 5,5 milhões, registou 8.500 casos de covid-19 e 337 mortes desde o início da crise, com um ligeiro aumento de casos no final do verão.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 910.300 mortos e mais de 28,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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