Por Folha do Sul
Publicada em 24/09/2020 às 13h20
Nilton Cezar Bragança, de 50 anos, conhecido como “Tostado”, que foi assassinado com 13 tiros na noite de quarta-feira, 23, em um bar localizado na divisa dos bairros Jardim Primavera e Cristo Rei, em Vilhena, teria comprado propriedade de um integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Segundo informações levantadas pela reportagem do site, Nilton, que há sete anos confessou ter matado o agente de viagens Eliabi de Oliveira Freitas, de 21 anos, e de ter deixado ferido o pai dele, que tinha 68 anos na época, para se vingar, acreditando que o jovem fosse o responsável pela morte de sua filha Mayli Bragança Tavares, de 22 anos, a pouco tempo teria comprado uma propriedade de um homem conhecido como “Nego do Olho Verde”, que seria integrante da facção criminosa CV.
Ainda segundo informações policiais, a compra teria deixado integrantes da facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC) descontentes, o que possivelmente seria a motivação do crime.
Enquanto ainda realizava diligências em busca dos responsáveis pelo assassinato, uma guarnição da Polícia Militar foi abordada por uma testemunha, que alegou ter visto um homem de camisa azul com mangas longas, entregando munições a outro rapaz que estava em um bar localizado na rua 1508, após descer de um veículo Fiat Strada de cor azul.
Porém, em abordagem aos presentes no local, os militares foram informados por um cliente de que o proprietário do referido veículo, que estava estacionado no local, era seu irmão, no entanto, não sabia de seu paradeiro.
Em revista ao automóvel, os policiais encontraram, envoltos em um saco plástico, uma balança de precisão, três munições expansivas calibres 380 e 17 invólucros de cocaína pesando cerca de 3,9 gramas.