Por G1
Publicada em 18/09/2020 às 10h34
Israel deu início nesta sexta-feira (18) a seu segundo lockdown nacional por causa da pandemia do novo coronavírus. O confinamento de três semanas coincide com os feriados religiosos mais importantes para os judeus: o Rosh Hashanah (Ano Novo) e o Yom Kipur (Dia do Perdão).
O governo impôs limites à circulação de pessoas e às reuniões em grupo em todo o país. Entre as medidas está a proibição de os israelenses se afastem por mais de 500 metros de casa (haverá permissão para ir a locais de trabalho, porém com limitações). As reuniões devem se limitar a, no máximo, 10 pessoas em ambientes fechados e 20 em ambientes abertos.
Permanecerão abertos mercados, farmácias e o aeroporto internacional de Tel Aviv. Shoppings e hotéis serão fechados. As escolas já pararam de funcionar na quinta-feira (17).
Judeus rezam em uma sinagoga de Jerusalém equipada com proteção de plástico antes do início do segundo confinamento em Israel — Foto: Ronen Zvulun/ Reuters
O primeiro bloqueio no país começou a vigorar no fim de março e foi flexibilizado em maio à medida que o número de novos casos caiu muito. Na semana passada, o número diário de novos casos subiu para mais de 5 mil. No domingo (13), o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou o novo confinamento de três semanas.
O país, que tem 9 milhões de habitantes, registrou oficialmente mais de 170 mil casos e mais de 1,1 mil mortes pela Covid-19 até esta sexta, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins.
Na noite de quinta-feira, cerca de 400 pessoas em Tel Aviv contra as novas restrições de circulação.