Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 19/09/2020 às 10h38
As convenções municipais já foram encerradas no último dia 16, mas o registro das candidaturas a prefeito, vice e vereadores pode ser realizado até o próximo sábado (26). Nos principais municípios já é possível ter um quadro de como serão as eleições de novembro próximo, quando serão eleitos prefeitos, vices e vereadores nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
Em Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado, com mais de 330 mil eleitores (eleições de 2018) a expectativa era sobre a candidatura à reeleição do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que tinha adiantado, semanas atrás, que não disputaria as eleições deste ano. Na última semana voltou atrás, e teve seu nome aprovado na convenção dos tucanos.
A maioria dos partidos e coligações no Estado já escolheram os candidatos a prefeito, mas grande parte, ainda, não decidiu os vices, por isso as atas ficaram em aberto, mas o prazo máximo é dia 26. Como não tem mais coligações na proporcional (vereadores), somente na majoritária, as negociações entre os dirigentes partidários, na capital e no interior são intensas, em busca de coligações e nomes para vices.
Porto Velho, por enquanto, tem mais de uma dezena de candidatos a prefeito com os nomes já definidos em convenções e registrados em ata. Poucos fecharam questão com os vices, o que é normal, pois a próxima semana será de intensas negociações e muito diz-que-me-diz entre os dirigentes partidários em busca de coligações.
Com Hildon confirmado e uma lista enorme de candidatos a prefeito na capital as eleições ganham espaços junto ao eleitorado. Porto Velho é o único município do Estado, que tem condições legais, para possibilidade de eleições em segundo turno, que exige no mínimo 200 mil eleitores. Há vários nomes expressivos, mas somente dois chegarão para o segundo, que acreditamos, será inevitável. É importante destacar, que nem sempre o mais bem votado no primeiro turno consegue o mesmo desempenho no segundo, que são totalmente diferentes e dependes da união de lideranças. É um outro quadro, que exige estratégia diferente.
Além de Hildon há nomes com maior visibilidade pública, devido a inúmeros fatores como Williames Pimentel (MDB), vereadora Cristiane Lopes (PP) e o advogado Vinícius Miguel (Cidadania), que integram um bloco com maior poderio de voto, devido a estrutura partidária e maior conhecimento popular. É uma possibilidade, pois o resultado final é somente o das urnas.
Outro bloco forte é integrado por Lindomar Garçon (PRP), Breno Mendes (Avante), Ramon Cujuí (PT), Leonel Bertolin (PTB), coronel Ronaldo Flores (Solidariedade), Eyder Brasil (PSL) e Ruy Motta (PDT). São candidatos de partidos com maior participação política devido como já terem prefeitos e vereadores, além do Fundo Partidário mais generoso.
A seguir estão o eterno candidato, Pimenta de Rondônia (Psol), Edvaldo Soares (PSC), Geneci Gonçalves (PSTU), Samuel Costa (PCdoB) e o ex-vereador Ted Wilson (PRTB).
É importante destacar, que nomes de ponta, que estão fora da disputa, por questões diversas, como os deputados federais Léo Moraes, presidente regional do Podemos e Mauro Nazif, que preside o PSB no Estado poderiam dar maior equilíbrio nas eleições. Como ficaram de fora da participação direta deverão formalizar parcerias com outros partidos. Para onde forem terão peso político significativo.
O quadro eleitoral nos municípios de Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura serão analisados semanalmente e no final um balanço geral na semana das eleições de 15 de novembro. Com o fim do prazo para registros de candidaturas no próximo sábado teremos mais condições de opinar sobre as candidaturas nos municípios de maior colégio eleitoral do Estado.