Ji-Paraná – Situação difícil a do segundo maior e mais importante município do Estado, a pujante Ji-Paraná. Dificilmente o prefeito afastado, preso na Operação Reciclagem realizada na última semana pela Polícia Federal (PF), Marcito Pinto (PDT), terá o registro da sua candidatura, mesmo preso, confirmado. Solicitar o registo é possível, como ocorreu, porque, pelo menos por enquanto, não há impedimento legal, mas o definitivo dificilmente será liberado, por isso a coligação, integrada por oito partidos tem que buscar um outro nome, pois já estamos em campanha e o tempo é curto. Enquanto isso os adversários estão em campo em plena campanha eleitoral.
Opção – O candidato a vice, Ari Saraiva (PSB) seria o candidato natural, porque tem respaldo político-eleitoral para isso, pois já enfrentou eleições e sempre foi bem votado, apesar de não se eleger. O problema é infraestrutura, recursos financeiros, organização e tempo, itens fundamentais numa campanha, que no mínimo deve custar em torno de R$ 1 milhão e este ano tem duração de aproximadamente um mês. O PSB, presidido pelo deputado federal Mauro Nazif tem condições de comandar uma campanha eleitoral das mais difíceis, como se prevê em Ji-Paraná para novembro próximo? Difícil, pois quem conhece Nazif, sabe que ele tem cascavel no bolso. Seria o mesmo que tirar leite de cabo de aço.
Opção II – Apesar de qualificado moral e politicamente para reivindicar a candidatura a prefeito, Ari Saraiva teria dificuldades para agregar um grupo em condições de enfrentar os demais adversários, todos com poderio eleitoral respeitável, além do econômico. O ex-presidente da câmara de vereadores, Affonso Cândido (DEM), assumiu interinamente a prefeitura, porque Marcito não tem vice, pois ele era o vice de Jesualdo Pires (PSB), que renunciou para candidatar-se ao Senado em 2018. Affonso seria o nome mais indicado para concorrer, no caso à reeleição, porque é prefeito interino, deste a última terça-feira (29) e tem legalidade para entrar na disputa.
Jornaleiro – Hoje (30) comemora-se o Dia do Jornaleiro, profissão que vai desaparecendo, após a chegada da tecnologia, da internet, do mundo moderno, virtual. O editor da coluna, que começou na década de 70 distribuindo a “Folha de Londrina” nas bancas e a entregadores das cidades no trecho Maringá-Cascavel, tem muito orgulho em dizer, que tudo começou com a entrega de jornal, quando carregava o fusca “envenenado”, na oficina da “Folha” em Londrina, no início da madrugada e amanhecia em Cascavel, mesmo com 200km (dos cerca de 400km) de estrada terra no trecho Campo Mourão/Cascavel. Bons tempos onde o jornalismo era um Norte para os leitores, bem diferente da era digital, onde os “jornalistas” das redes sociais disparam inverdades pelo mundo.
Candidatos – O Banco do Brasil (BB) poderia abrir neste período eleitoral, um canal especial para atendimento aos candidatos a cargos eletivos nas de novembro próximo, pois a procura por abertura de conta, exigência da Justiça Eleitoral, está gerando problemas. Em Vilhena, esta semana, candidatos enfrentaram filas desde a madrugada e houve até problemas com a polícia, que confundiu os candidatos com marginais. A jornalista de Vilhena, Raquel Gonçalves, candidata a vereadora, estava na fila, desde as 21h do dia anterior e foi abordada por PMs, como se fosse delinquente. A direção do BB deveria ter um atendimento diferenciado para a abertura das contas aos candidatos, porque é uma situação excepcional, pois não há como os candidatos trabalharem sem a conta bancária. É o fim da rosca...
Respigo
A possibilidade de o prefeito interino de Ji-Paraná, Affonso Cândido (DEM) concorrer à reeleição é legal, segundo o advogado Caetano Netto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania (ADDC). Desde que Marcito, renuncie, Affonso pode concorrer ao cargo majoritário sem qualquer impedimento legal +++ Estava previsto, que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) assinaria na tarde de hoje (30), decreto adiando o feriado municipal da próxima sexta-feira (2) para 5 de janeiro próximo, uma terça-feira. Hildon atende o comércio que foi –e continua– sendo bastante prejudicado com a pandemia provocada pelo coronavírus +++ O mês de setembro está chegando ao fim e não deixa saudades. Além da luta contra o coronavírus, em certos casos letal, perdemos muitas pessoas queridas, não apenas no âmbito regional, mas nacional em clima de comoção +++ Que outubro chegue com a vitalidade necessária, para não somente conter o vírus, mas favorecer a produção de uma vacina, pois a expectativa é de dias melhores em todos os segmentos. E que o país possa retomar a estabilidade econômica, social e política, mesmo com o mau agouro permanente, de um bando considerável, aquele de o quanto pior, melhor.
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