Por Folha do Sul
Publicada em 17/09/2020 às 09h44
É lugar comum dizer que o Brasil é um país continental. Mas a expressão é válida quando analisamos a grandeza geográfica da nossa terra. Para se ter uma ideia, a distância em linha reta entre os pontos mais extremos do Brasil (Monte Caburaí, em Roraima; e Arroio do Chuí, no Rio Grande do Sul”, é de 4.394 km.
E é justamente por causa dessas distâncias que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) optou pela regionalização das fases iniciais da Série D do Brasileirão. Ainda assim, os clubes precisam vencer grandes distâncias para disputar seus jogos.
Pegando como exemplo a partida de estreia do Vilhenense contra o Bragantino, o time de Vilhena irá rodar mais de 3.400 km.
De acordo com a programação do clube, a delegação sai de Vilhena às 14h da quinta-feira, 17, em viagem de ônibus até Cuiabá-MT; na capital mato-grossense a delegação embarcar em vôo comercial para Brasília-DF às 05h35 da manhã da sexta-feira, 18. A previsão de chegada no Distrito Federal é para as 08h10. Às 09h0 embarque em novo vôo par Belém-PA onde deve desembarcar as por volta do meio dia da sexta-feira. Segundo o cronograma do clube, a delegação deve ficar na capital paraense até a manhã do sábado, 19, quando embarcará em um ônibus para percorrer os 200 que separam Belém de Bragança. No total serão 3.425 km, sem contar o retorno.
Toda essa maratona gera desgaste aos atletas e praticamente elimina os treinos. Na semana passada, em entrevista a FOLHA DO SUL ONLINE, o goleiro Gil, do Vilhenense, definiu bem o que será essa Série D: “Quando começar os jogos vai ser difícil ter tempo para treinos; será apenas hotel, avião e jogo”, definiu.