Por Aurimar Lima/Secom
Publicada em 27/10/2020 às 14h00
As ações de vigilância, prevenção e controle das Infecções Sexualmente Transmíssiveis (ISTs), com foco na Sífilis, foram abordadas na terceira transmissão ao vivo, realizada por meio da página social da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), reforçando a prevenção e transmissão vertical da Sífilis, que faz parte de uma série alusiva ao Outubro Lilás – mês de conscientização das medidas socioeducativas sobre a doença.
Mediado pela jornalista, Mineia Capistrano, o evento aconteceu com a participação das médicas Arlete da Gama Baldez, gerente da vigilância epidemiológica da Agevisa, e Soraia Cruz Beleza, diretora da vigilância epidemiológica do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.
Quatro palestras interativas sobre prevenção e transmissão vertical foram organizadas: a primeira foi sobre transmissão vertical da HIV/Aids e a segunda foi sobre transmissão vertical das Hepatites B e C. Todas as lives estão gravadas e disponíveis na fanpage da Agevisa.
PRÓXIMA LIVE QUARTA (28)
A quarta e última transmissão sobre o assunto acontece nesta quarta-feira (28), às 10 horas, por meio da página social da Agevisa. O tema será “Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das IST com foco na Sífilis”. Os palestrantes convidados são os enfermeiros: Marcuce Antônio Miranda dos Santos, da Associação Beradeiro; Maria de Lurdes da Silva Oliveira, presidente do Comitê da Prevenção da Transmissão Vertical de Porto Velho; e Ivana Annely Cortez da Fonseca, apoiadora do projeto “Sífilis não!”
Todas as transmissões online têm a participação de especialistas e técnicos da Agevisa e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), além de apoiadores como o Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho e instituições não-governamentais.
OUTUBRO LILÁS
Outubro é o mês alusivo ao combate à Sífilis e Sífilis Congênita, instituído pela Lei 13.430/2017 (terceiro sábado), enfatizando a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da doença, como IST, especialmente na gestante durante o pré-natal.
Na terceira transmissão online, a gerente de vigilância epidemiológica da Agevisa, médica Arlete Baldez, abordou o tema falando sobre os meios de transmissão, a notificação obrigatória, os tipos de Sífilis, os sintomas e como é feito o diagnóstico. Também foram abordados a qualificação do pré-natal da gestante e o nascimento da criança, além de destacar a diferença entre criança com Sífilis Congênita e criança exposta à Sífilis.
A diretora da vigilância epidemiológica no Hospital de Base, médica Soraia Cruz, falou sobre a importância do setor de epidemiologia em uma unidade de referência como o Hospital da capital rondoniense, destacando o funcionamento e o perfil clínico das pacientes admitidas com sífilis. Também abordou a estratégia do Hospital de Base para liberar a alta da criança nascida com Sífilis, mediante o tratamento dos pais.
SÍFILIS
A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que, se não tratada corretamente, causa prejuízos sérios à saúde. Pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, provocando aborto, lesões de pele e malformações. O bebê ainda pode nascer sem vida. A Sífilis tem tratamento e um fácil diagnóstico, mas no caso da Congênita, o pré-natal é muito importante, pois quanto mais cedo forem realizados os exames na gestante, melhor resposta há para o tratamento.
Atualmente, apesar da eficácia do diagnóstico e tratamento para prevenir a Sífilis Congênita serem considerados baratos e viáveis, a transmissão de mãe para filho ainda é um problema de Saúde Pública.