Por Folha do Sul
Publicada em 06/10/2020 às 12h18
Desde as primeiras hora da manhã desta terça-feira, 06, esposas e mães de detentos que cumprem penas no Centro de Ressocialização Cone Sul, de Vilhena, se reuniram em frente ao Fórum Desembargador Leal Fagundes, onde protestam com cartazes e faixas, em prol da liberação das visitas, suspensas há sete meses devido a pandemia do novo Coronavírus (ENTENDA AQUI).
Segundo as manifestantes, que já protocolaram documento junto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já foram encaminhados ao juiz Adriano Lima Toldo, titular da 2ª Vara Criminal de Vilhena, três petições para que as visitas sejam liberadas ao menos através de chamadas de vídeo e magistrado negou, mesmo os familiares afirmando que disponibilizariam os tabletes para tal fim.
Revoltadas devido as visitas presenciais já terem sido liberadas aos menores infratores no município e virtualmente em outras comarcas do Cone Sul, as mulheres afirmaram que não sairão da frente do órgão enquanto não forem atendidas pelo Juiz ou por um promotor.
“Só vamos sair daqui quando o juiz ou promotor falar com a agente”, afirmaram as manifestantes.
A reportagem do site entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), mas nem a coordenador, Célio Luiz de Lima, e nem a assessora de imprensa, Gabriela Ramos, se dispuseram a falar sobre o assunto.