Por José Luiz Alves
Publicada em 30/10/2020 às 09h00
Agronegócio salvando a economia
Nestes tempos de pandemia, com o Covid-19 atanazando o sossego de muita gente, enquanto outros, não tomam nem conhecimento com a possibilidade do que essa enfermidade pode causar no seio de uma família, realizam festas, aglomerações, bebedeiras desrespeitando os princípios básicos dos protocolos apregoados pelas autoridades na área de saúde. Diante do exposto que não é novidade, com a crise exposta chacoalhando a economia e gerando apreensão para mais de 13 milhões de pessoas desempregadas, o agronegócio vem mantendo o País nos eixos.
Na verdade, nunca se viu na história de Rondônia, vamos olhar para a nossa paróquia, às instituições financeiras com tantos recursos e propostas viáveis, se diga de passagem, para atender principalmente os pequenos e médios produtores rurais. Essa abundância de crédito facilitada pela credibilidade daqueles que investem no campo e pela baixa inadimplência revela uma face curiosa no processo produtivo. Se os grandes agropecuaristas exportam, os pequenos e médios equilibram a balança interna.
O desequilíbrio com um aumento medonho nos valores da cesta básica, na ordem de 50% nos últimos quatro meses, não vem do campo, e, sim de uma política capenga do governo que tenta tapar o sol com a peneira sacrificando quem consome principalmente o assalariado, colocando a conta na agenda de quem produz que na realidade é o menos culpado. Todavia, o setor produtivo primário, veja o exemplo de Rondônia continuará oferecendo as respostas, ao lado de Mato Grosso, Goiás e de todo o Norte e Centro-Oeste velho de guerra, com o agronegócio salvando a economia.
Acima da média nacional!
Rondônia fechará o ano de 2020 com um crescimento entre 3,5 a 5%, acima da média nacional conforme frisou ao jornalista, José Luiz Alves, em entrevista ao programa “Campo e Lavoura” da Rede TV! E ao site Rondoniadinâmica, o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, carreado pelo agronegócio diversificado, soja, carne, milho, algodão e girassol. Valdecir Tose, garantiu que até o final do ano será injetado na economia deste estado, R$ 1,2 bilhões sendo 30% na agricultura familiar. Ele sustentou ainda que o BASA ampliou as linhas de crédito e que não faltará recursos para o agronegócio, em Rondônia, inclusive com os juros baixos oferecidos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
Parceria com estado
No programa “Campo e Lavoura” que vai ao ar no sábado das 7:00 às 8:00, pela Rede TV! Valdecir Tose destacou às parcerias com o governo do estado anunciando o custeio pré-aprovado e o micro crédito rural, assim como investimento em tecnologia para facilitar a vida dos grandes, médios e pequenos produtores rurais. Salientou, entretanto, que em Rondônia, a inadimplência é praticamente zero e que o BASA, mesmo diante da pandemia continuará atuante preservando a tradição no agronegócio. Na entrevista o presidente do BASA, apresenta outras informações importantes para o estado de Rondônia.
De Rondônia para Israel
No ponto de vista do superintendente de Desenvolvimento de Rondônia (SEDI), Sérgio Gonçalves, Israel poderá se tornar outro bom mercado externo para os produtos primários, principalmente carne e pescado deste estado. Nesta semana o embaixador israelense no Brasil, Yossi Shelley visito Rondônia para conhecer o potencial ligado ao agronegócio, quando acompanhado pelo governador Marcos Rocha viu de perto a qualidade do que o campo produz aqui. Segundo Sérgio Gonçalves, o embaixador levou uma ótima impressão.
Projeto Reca!
De acordo com o responsável pela comercialização dos produtos agroindustrializados pelo Projeto Reca, no distrito de Nova Califórnia na divisa com o Acre, Esmeraldo Pedroso, nesta safra que está começando a projeção é de que seja produzido nas pequenas propriedades mais de 1 milhão de toneladas de frutas que geram emprego e rendas para mais de 500 famílias de pequenos agricultores.
Até a próxima
Com a corrida eleitoral em ritmo nunca visto pelo excesso de candidatos, a falta de criatividade nos programas gratuitos na televisão e no rádio, mesmo assim, outras notícias até de cunho positivos deixaram de ser geradas. O as propostas mirabolantes dos candidatos não ofuscou agronegócio que como sempre continua dando conta do recado.