Pesquisa – É enorme a espera pela pesquisa do Ibope encomendada pela TV Rondônia (Globo) com a perspectiva das eleições a prefeito em Porto Velho, com colégio eleitoral acima de 330 mil eleitores. Dos 14 nomes na disputa, pelo menos meia dúzia tem condições de disputar o segundo turno, pois dificilmente as eleições da capital serão decididas no primeiro turno. Na pesquisa anterior o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que concorre à reeleição e o advogado Vinícius Miguel (Cidadania) revelação das eleições de 2018, quando concorreu a governador, pela primeira vez a um cargo público-eleitoral somou mais de 70 mil votos dos mais de 113 mil que obteve, o mais bem votado em Porto Velho estariam no segundo turno. A pesquisa derradeira do Ibope/TV Rondônia deverá ser publicada até sexta-feira, por acaso, dia 13.
Vilhena – Município de maior importância social, econômica e financeiramente do Cone Sul, Vilhena deverá ter eleições à sucessão municipal das mais equilibradas. São cinco nomes concorrendo e em condições de vitória no próximo domingo (15). Dois são experientes e acostumados a política regional como o prefeito Eduardo Japonês (PV), que derrotou a ex-prefeita Rosani Donadon (PSC) nas eleições suplementares de junho de 2018. Rosani foi eleita em 2016 vencendo a Japonês, mas foi afastada menos de dois anos depois, porque teve o registro da candidatura cassado pela Justiça Eleitoral. Mesmo assim ela concorreu em 2018, mas desta vez foi derrotada por Japonês.
Vilhena II – Em julho de 2018 Japonês assumiu a prefeitura e agora pretende governar por um mandato completo, porque está no cargo há pouco mais de 15 meses e quer se reeleger para os próximos 4 anos. Rosani, mesmo com o desgaste da cassação do registro em 2018 é de família tradicional na política regional. Não há como ignorar a força dos Donadon em eleições no município. Uma análise superficial das eleições em Vilhena coloca Japonês e Rosani como favoritos devido o prefeito buscar a reeleição exaltando o que realizou na sua curta administração, e Rosani com a pretensão de concluir o que começou e não terminou, porque foi cassada. Mas os demais adversários não podem ser subestimados.
Vilhena III – O coronel Rildo Flores (Podemos) não é um político praticante, mas resolveu colocar seu nome na disputa pela prefeitura nas eleições de novembro próximo. Flores, a exemplo de Paulinho da Argamazon (PRB) e o professor Miguel Câmara (PSB) não são político-partidários, mas se dispuseram a participar do processo eleitoral na disputa pela prefeitura. Certamente os políticos mais conhecidos, como Japonês e Rosani têm maior visibilidade, mas também sofrem rejeição, que é fator fundamental nas eleições. Paulinho, Miguel e Rildo têm rejeição mínima, condição que poderá ser decisiva na hora de o cidadão decidir pelo voto, além das propostas necessárias e viáveis de cada um para quem se propõe a ser um administrador público.
Vereador – O que mais se comenta nas eleições municipais do próximo domingo são as candidaturas a prefeito, mas pouco sobre os postulantes ao cargo de vereador. O eleitor deve se conscientizar, que o desempenho do prefeito depende da câmara de vereadores. Tudo tem que passar pelo parlamento mirim, que, além de analisar projetos de lei, apresentar proposições, projetos e reivindicações tem a função específica de fiscalizar os atos do executivo, cobrar, denunciar e agir dentro da lei. Quando o prefeito vai mal é porque os vereadores não fazem suas obrigações. Não basta escolher bem o prefeito, mas também uma boa câmara de vereadores é fundamental.
Respigo
A partir de hoje (10) até o próximo domingo (15) eleitor não pode ser preso segundo o Código Eleitoral (Lei 4737/1965). Mas há exceções, como a detenção nos casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto +++ No domingo quando você for votar, leve uma caneta, o Título de Eleitor e a Carteira de Identidade. Higienize as mãos antes e depois de votar +++ Os veículos clandestinos (muitos), que fazem lotação em Porto Velho prejudicando taxistas, motoristas de aplicativos e o transporte coletivo continuam atuando livremente no centro e nos principais bairros da capital. A prática ilegal e prejudicial aos profissionais da área continua sendo aplicada sem nenhuma ação fiscalizadora +++ Provavelmente a ilegalidade só será fiscalizada e punida, após as eleições. É o fim da rosca... +++ Não se tem dúvidas que a contaminação pelo coronavírus reduziu muito no Estado desde outubro último, mas a pandemia continua e os cuidados básicos devem ser mantidos. Enquanto não tiver a vacina o melhor caminho é seguir o protocolo com a abertura gradativa das mais diversas atividades +++ Hoje a área da saúde, seja pública ou privada está mais bem preparada para enfrentar o vírus, o que não ocorria 8 meses atrás. Mas nem por isso são necessários os abusos, que favorecem a contaminação e aumento dos óbitos.
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