Porto Velho, RO – A diretora-geral do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (CEMETRON) Stella Angela Tarallo Zimmerli elaborou comunicado ao secretário de Saúde Fernando Máximo.
A comunicação oficial direcionada ao mandatário da Secretária de Saúde (Sesau/RO) está relacionada à paralisação nos serviços de coleta de lixo. Em decorrência disso, segundo ela, a unidade suspendeu admissões de pacientes por conta do “colapso” no sistema de saúde pública.
Além da suspensão para transferências de pacientes ao CEMETRON, Stella Zimmerli esclareceu que a situação é ainda mais delicada porque o hospital trata, além dos pacientes portadores de doenças infectocontagiosas, também os diagnosticados com Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).
Para isso, o CEMETRON dispõe de 32 leitos para COVID-19. Destes, 22 são clínicos; e os outros dez para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
“[...] todos os resíduos do gerados pelos 32 (trinta e dois) leitos COVID devem, obrigatoriamente, ser tratados e encaminhados a destinação final ambientalmente adequada. Desta forma, tais resíduos dependem do serviço especializado que, por ora, estamos desprovidos”, prossegue a diretora.
Ela informou, também, que empresa responsável pela coleta do lixo comum não coletará os resíduos que estiveram misturados aos infectantes.
“Assim, se não bastasse o impasse gerado pela ausência dos serviços especializados o de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos Grupo A, B e E (infectante, químico e perfurocortante), corremos o risco de termos paralisado, também, a coleta do resíduos classificados como comum”, alertou.
E concluiu avisando:
“Desta forma, devido ao acúmulo de resíduos infectantes nas enfermarias (0014868129), comunicamos a suspensão temporária das novas admissões nesta unidade até que a Secretaria de Estado da Saúde contrate empresa especializada coleta de resíduos, fato que poderá ocorrer nas próximas horas”, finalizou.
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