O Analista-Tributário Francisco Pinto de Souza, da Delegacia da Receita Federal em Porto Velho, após 35 anos de trabalho dedicados à sociedade e à Receita Federal do Brasil, em Rondônia, continua atuando na área da legislação tributária, advocacia, assessoria e consultoria tributária e civil, ministrando palestras e cursos, além de prestar serviços em questões civeis e gerais.
Conheça a trajetória do renomado profissional, dedicada a sociedade Rondoniense:
O servidor ingressou na Receita Federal, numa série de concursos públicos, primeiro, em 1982, como Auxiliar de Vigilância e Repressão-AVR, cargo extinto nos anos 80, mais tarde, agente-administrativo, e, finalmente, como Técnico do Tesouro Nacional-TTN, hoje, Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil.
Carreira profissional
Francisco Pinto atuou em quase todas as atividades da Instituição, incluindo Tributos Internos e Externos, trabalhou na Seção de Fiscalização, foi assistente de gabinete, chegou a chefiar a antiga SERIEF-Seção de Informações-Econômico-Fiscais, mas foi na Saort-Seção de Análise e Orientação Tributária, onde permaneceu por mais tempo. Nessa seção, elaborou decisões em processos de Restituição, Retificação de Lançamento e de Impugnação de Crédito Tributário, antes do surgimento das DRJ’s-Delegacia Regional de Julgamento.
O Programa do Imposto de Renda da Pessoa Física-IRPF/IRPF foi o tema com que o Analista mais se dedicou na Receita. Ainda quando AVR, foi retirado da tarefa para ajudar no trabalho de “Revisão de Declarações da Pessoa Física”. Ele diz. “Fui chamado pelo então chefe da Seção de Fiscalização-Sefis e delegado-substituto, Aldo Magalhães, e em menos de uma semana já fiz um lançamento suplementar do Imposto de Renda da Pessoa Física”. Mais tarde, em 1983, fez sozinho o primeiro PIR/IRPF e nunca mais parou de atuar na área, sendo por mais de uma década o Superior do Prograa na DRF-Porto Velho.
Francisco Pinto estava lotado no gabinete do delegado onde atuava há dez anos, como, além de supervisor do PIR-IRPF, assistente de comunicação, representante de educação fiscal, interlocutor do Simples Nacional, do REDESIM, porta-voz, dentre outras atividades. Ele ministrou centenas de palestras para milhares de pessoas sobre legislação e declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física nos últimos vinte anos.
O Analista-Tributário concedeu, também, centenas de entrevistas a emissoras de TV e rádio de seu e de outros estados, a maioria ao vivo, esclarecendo dúvidas sobre o IRPF. Como assistente de Comunicação, fez um bom trabalho contribuinte para maior aproximação da Imprensa e da Sociedade com a Receita Federal local. Francisco Pinto também é secretário de Finanças do Sindireceita em Rondônia.
Infância e família
Ele é filho de família humilde, casado, pai de duas filhas e tem três netas. Nasceu e viveu seus primeiros nove anos em seringais onde aos sete já ajudava seu pai, que saiu do Ceará aos 17 anos e embrenhou-se na Floresta Amazônica, inclusive na Bolívia, para produzir borracha. José Pinto de Oliveira, “hoje tem 88 anos e ainda trabalha na roça”, conta o Analista.
Francisco Pinto terminou o primário em 1975 trabalhando na roça, no Distrito de Extrema, estudou o ginásio em Rio Branco-AC, depois em Porto Velho, onde concluiu o Segundo Grau em 1982. E, devido à necessidade de trabalhar muito para sustentar os irmãos, só voltou a estudar em 1989, formando-se em Ciências Jurídicas em 1993, na FARO-Faculdades de Rondônia.
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