Por Elaine Barbosa/Secom
Publicada em 19/11/2020 às 13h54
O Governo de Rondônia, por intermédio da Coordenadoria de Cultura da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), vem criando políticas favoráveis ao fortalecimento das culturas afrodescendentes. O Dia da Consciência Negra é comemorado na próxima sexta-feira (20), instituído pela Lei Federal nº 12.519. A data proporciona a reflexão sobre o racismo e as suas implicações na atualidade e pretende evidenciar as desigualdades e violências contra a população negra ainda existente em nossa sociedade. Embora ainda haja muito a ser feito para vivermos em uma sociedade que cultua a paz,
As políticas públicas estaduais se refletem no apoio dado a eventos como a Festa do Divino Espírito Santo que passa por vários municípios do Vale do Guaporé, com destaque para Guajará-Mirim, e eventos alusivos à memória de Tereza de Benguela, símbolo da luta pela construção de uma cultura sem discriminação racial. Eventos que fazem parte do calendário cultural do Estado e orçamentado pela Sejucel.
Em Rondônia, há a Lei 4266, de 27 de Abril de 2018, que institui, em âmbito estadual, a data de 25 de julho como o marco à “Memória de Tereza de Benguela e o Dia da Mulher Negra”, representada pela “Rainha Tereza”, símbolo de luta e resistência.
O técnico da Sejucel, professor doutor Alécio Valois Pereira de Araújo, destaca que as datas relacionadas à cultura afrodescendente como parte do calendário oficial reflete positivamente dentro do Estado. “O Governo de Rondônia ter previsto em seu orçamento o apoio à Festa do Divino Espírito Santo e ao dia alusivo a Tereza de Benguela, pode e deve ser entendido como uma prova cabal de que o governador reconhece a importância dos valores culturais dos afrodescendentes para a construção da identidade rondoniense”, esclarece o professor.
Os dois eventos que valorizam os negros no Estado, neste ano, não poderão ser realizados devido à pandemia.
A data foi escolhida em 2011, por meio da Lei nº 12.519, como o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”. A escolha da data foi uma referência à morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes quilombolas do país.