Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 04/11/2020 às 16h27
A saída compulsória do prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT), que estava preparado para a reeleição e com enormes possibilidades de reeleger-se abriu o processo sucessório no segundo maior colégio eleitoral do Estado. Marcito a exemplo de outros prefeitos foi preso –e continua– na Operação Reciclagem realizada pela Polícia Federal (PF) em agosto último.
Marcito liderava a coligação "Ji-Paraná não pode parar” tendo o PDT como partido de frente, mais o PL, PSB, PSD e Solidariedade. O registro da candidatura de Marcito foi liberado pela Justiça Eleitoral, mesmo ele estando preso, mas posteriormente optou pela renúncia e em seu lugar assumiu o advogado Julian Cuadal (PDT), que não conseguiu manter os mesmos partidos coligados e, como é um estreante na política, abriu espaços para os adversários.
Se o PDT e seus partidos coligados tinham enormes chances de manter a hegemonia no comando da Prefeitura de Ji-Paraná, perdeu espaço com a prisão e renúncia de Marcito à candidatura. Adversários com considerável peso político, como o ex-vereador Isaú Fonseca (MDB), deputado estadual Jhony Paixão (PRTB) e o médico João Durval (PP) cresceram junto ao eleitorado e as eleições prometem disputa equilibrada. É difícil aponta rum favorito.
Além dos candidatos citados (João Durval. Isaú e Jhony), a vereadora do PT, Cláudia de Jesus não pode ser ignorada, pois tem a sua parcela no colégio eleitoral do município, assim como o ex-vereador, Lincoln Astrê, do PRTB. Não há dúvida que as eleições a prefeito de Ji-Paraná ganharam maior mobilização das lideranças políticas do município, sem a participação de Marcito, pois a substituição pelo advogado Julian Cuadal não empolgou o eleitorado.
No município não há segundo turno, porque não tem os mínimos 200 mil eleitores, por isso a disputa pelo voto, ainda, não bateu forte junto ao eleitor. Como as eleições serão já no próximo dia 15, espera-se que a partir do próximo final de semana a competição pelo comando do Palácio Urupá a partir de janeiro do próximo ano será das mais concorrida. Mas há que se admitir, que dos principais municípios do Estado, Ji-Paraná é onde o processo sucessório municipal está sem a vitalidade, a empolgação de eleições anteriores.