Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 28/11/2020 às 10h52
As eleições municipais a prefeito e vice terá segundo turno em inúmeros municípios brasileiros no domingo (29). Dos 52 municípios de Rondônia, apenas eleitorado de Porto Velho, que tem colégio eleitoral acima de 200 mil eleitores escolhera quem governará a capital a partir de janeiro do próximo ano.
Estão na disputa o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que concorre à reeleição e a vereadora Cristiane Lopes (PP), os dois mais bem votados no primeiro turno. Além da votação em segundo turno a população brasileira continua preocupada –e assustada– assim como o restante do planeta com a pandemia denominada coronavírus, ou covid-19. Muita gente morreu e continua morrendo em razão do vírus, que em certos casos é letal.
A luta contra o coronavírus vem desde o primeiro trimestre do ano, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) o reconheceu como pandemia. O mundo não estava preparado para enfrentar o coronavírus. Após uma redução de mortes uma nova onda de contaminação vem desafiando a ciência, que não consegue uma vacina para amenizar a situação, que se agravou, estranhamente, após as eleições em primeiro turno. Coincidentemente depois das eleições em primeiro turno.
Antes das eleições do último dia 15, que definiu prefeitos e vices da maioria dos municípios e vereadores de todos, as informações dos governos (federal, estaduais e municipais) eram que a pandemia estava sendo controlada, inclusive com a desativação de hospitais de campanha, montados de forma emergencial. Desde as eleições em primeiro turno, que o noticiário voltou a ganhar mais espaços com o coronavírus, que aumentou os casos de contaminações e de novos óbitos de forma preocupante nas últimas semanas.
E o problema não é somente no Brasil, mas na Europa, parte da Ásia, Estados Unidos, África. Menos na China, onde está tudo sob controle!
No Brasil vários Estados e municípios já estão revendo os decretos de reabertura do comércio, indústria, bares, restaurantes, órgãos públicos, porque os índices de contaminação e óbitos crescem de forma muito rápida e perigosa. E em várias regiões os leitos de UTIs e mesmo de enfermarias estão à beira do colapso.
A chegada da vacina, ainda, está distante. Os mais otimistas dizem, que no primeiro trimestre do próximo ano. Os mais precavidos, que somente no segundo semestre, para tristeza da população, aquela responsável, que procura se cuidar, se precaver, manter as medidas de segurança como distanciamento, uso de máscara e de álcool em gel.
Nota-se, felizmente, que Rondônia está entre os Estados que, proporcionalmente, apresenta os menores índices de contaminação e óbitos. Apesar de reticente no início, hoje já é possível notar, que dificilmente encontra-se pessoas nas ruas sem máscaras, princípios básicos que podem evitar o coronavírus e suas consequências, quase sempre graves.
O povo está colaborando com o governo e fazendo a sua parte. Provavelmente Rondônia conseguirá manter o equilíbrio e o controle da pandemia no Estado. A conscientização e a responsabilidade são fundamentais e, como estamos em posição controlada no combate à pandemia é necessário um esforço hercúleo, para que ocorra não apenas a estagnação, mas a redução dos casos e a espera pela salvadora vacina.
Com as eleições sendo encerradas no domingo certamente teremos a realidade da contaminação do coronavírus durante a partir da próxima semana. Não há dúvidas que os boletins sobre a pandemia foram maquiados na maioria dos municípios brasileiros, devido as eleições em primeiro turno. Basta checar a nova onda de contaminação que teve início no último dia 16, um dia, após as eleições em primeiro turno.
A expectativa é de como prefeitos, governadores e presidência da República irão agir a partir da próxima segunda-feira. Decretarão lockdown (paralisação total), abertura ou isolamento parcial?
O governo de Rondônia já decretou novas medidas para combate controle da pandemia.