Vilhena – Sem surpresa o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV) foi reeleito para mais 4 anos, já que cumpria um mandato tampão, porque a ex-prefeita, que também concorreu este ano, Rosani Donadon teve o registro cassado e consequentemente o mandato de quase dois anos. Na eleição suplementar (junho de 2018) Japonês venceu Rosani, que disputou com liminar e assumiu em 1º de julho do mesmo ano. Agora Eduardo Japonês terá condições de administrar por um mandato completo (4 anos) e deverá levar avante as várias frentes de obras, que já estava desenvolvendo acrescentadas de outras prioridades para o mais importante município do Cone Sul. Japonês somou 40,29% dos votos válidos (16.714) contra 33,47% de Rosani, do PSC (13.882), segunda colocada.
Vilhena II – Desde a sua posse em 2018, que Japonês vem realizando um trabalho dentro das expectativas, para quem nunca tinha administrado um município de porte elevado, como Vilhena. Mesmo com pouco mais de dois anos de mandato Eduardo Japonês conseguiu equilibrar as finanças e a economia do município realizando obras importantes nas áreas de saneamento básico, saúde, educação, boas estradas, apesar de Vilhena já ser forte econômica, social e politicamente, além de a cidade ser uma das mais bem urbanizadas do Estado. Agora Japonês terá condições de realizar um trabalho com maior profundidade, concluindo o que tinha iniciado e abrindo novas frentes nas áreas urbana e rural. Tem tudo para se destacar administrativamente nos próximos anos.
Saúde – O secretário de Estado da Saúde de Rondônia, Fernando Máximo foi muito criticado desde o início da pandemia, no primeiro trimestre deste ano. Mas segundo a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada em 2019, 61,4% dos rondonienses com mais de 18 anos consideram, que têm “uma boa ou muito boa condição de saúde”. Em Porto Velho o índice de aprovação dos entrevistados é maior: 67.7%. E de fato o setor melhorou muito nos últimos anos. Em passado recente Rondônia era “vitrine” constante de noticiários de TVs em nível nacional denunciando a precariedade no setor. Hoje é diferente. Máximo tem muitos momentos de “mínimo”, como a compra precipitada do Hospital Regina Pacis em Porto Velho, para o combate ao coronavírus, mas também tem seus méritos. A aprovação é bem maior que a reprovação, felizmente.
Abstenção – A média de abstenção das eleições a prefeito, de modo geral, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi em torno de 23%. É alta e que certamente será ampliada onde ocorrerá segundo turno, como em Porto Velho. Nas eleições do próximo dia 29 não teremos mais a correria dos vereadores em busca dos votos, por isso, não há dúvida, que a opção do eleitor em não votar será enorme, mais com o aumento significativo de casos de coronavírus, que, misteriosamente, após a realização do primeiro turno volta a preocupar nossas “otoridades” do sistema de saúde. No primeiro turno Porto Velho teve abstenção elevadíssima, de 27,58%. Cristiane e Hildon precisam ir atrás desses eleitores...
Eleitos – Rondônia teve, antes mesmo da reabertura das urnas um prefeito reeleito. O prefeito Arismar Araújo (Delegado Araújo), de Pimenta Bueno, que foi candidato único e bastou o seu voto para conseguir mais um mandato. A situação inusitada tem vantagens e desvantagens. Uma a falta de mobilização no processo político-eleitoral, o que demonstra carência de lideranças do segmento. Eleições com candidato único é uma afronta à democracia. Por outro lado, demonstra a liderança inconteste do prefeito Delegado Araújo, que devido a sua forte aprovação popular inibiu os adversários. Mas a legislação eleitoral é falha, porque como o voto é obrigatório, no caso de candidatura única, deveria ser exigido, que o candidato solitário somasse pelo menos 50% dos votos válidos, mais um. Candidatura única também demonstra indiferença da população, nada bom para o processo democrático.
Respigo
Eleições em segundo turno em Rondônia somente em Porto Velho, onde o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e a vereadora Cristiane Lopes (PP) buscam o voto do eleitorado para a eleição do próximo dia 29, por isso a mobilização é somente na capital. Porto Velho assim como os demais municípios também estão no aguardo do relatório da CPI da Energisa, empresa responsável pela distribuição da energia elétrica no Estado, a um custo fora da realidade da economia regional +++ A população aguarda um relatório dentro da realidade das inúmeras denúncias apresentadas ao presidente da CPI, deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes), ao relator, deputado Jair Montes (Avante-PVH) e demais membros da comissão formada na Assembleia Legislativa (Ale). O assunto ficou meio “esquecido” devido as eleições, mas a espera pelo resultado é enorme, pois envolve praticamente toda a população, direta ou indiretamente +++ Ninguém quer a expulsão da Energisa do Estado, com a quebra do contrato, mas que o usuário pague pelo real consumo de energia. Um casal com uma geladeira, um frigobar, um ar-condicionado ligado somente das 10h30 às 6h com pouca utilização do ferro elétrico, porque praticamente não sai do apartamento não pode receber uma conta superior a R$ 440,00... +++ Hoje é o Dia da Bandeira, um dos símbolos nacionais, além do Selo, Brasão (ou Armas) e Hino. Mas a maioria da juventude, principalmente, não sabe o que isso representa, mas no passado era matéria do curso primário.
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