Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 10/12/2020 às 15h07
Clandestinidade - - Com regularidade abordamos a atuação marginal de veículos clandestinos, que concorrem com o transporte coletivo de Porto Velho, táxi, taxilotação, Uber e demais serviços de aplicativos. Os clandestinos não pagam impostos, não transportam idosos gratuitamente, pessoas com deficiências e não higienizam os veículos. Os clandestinos também concorrem ilegalmente assediando passageiros nas paradas dos coletivos. Nos ônibus os estudantes pagam meia passagem, priorizam bancos a pessoas especiais. Idosos nada pagam. É necessário que a prefeitura, através da Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran, seja rigorosa na fiscalização e punição desse serviço ilegal e desenvolva uma ampla campanha conscientizando o usuário, do risco em utilizar esse tipo de transporte de passageiros, que é clandestino e perigoso.
Bloquete – A utilização de o tipo de piso para pavimentar ruas e avenidas das cidades deveria ser mais bem aproveitado pelos administradores públicos, principalmente governadores e prefeitos. Rondônia tem como exemplo Ji-Paraná, onde boa parte dos bairros tem pavimentação com bloquete, que não esquenta tanto como o asfalto, custa muito menos, os reparos são simples, bem menos dispendioso financeiramente e filtra a água das chuvas. Nas passagens (três mandatos) do ex-prefeito José Bianco, que também já governou o Estado, o bloquete foi bem aplicado em Ji-Paraná, inclusive com aproveitamento da mão de obra dos moradores dos bairros favorecidos trabalhando e recebendo pelo serviço, coordenado por técnicos da prefeitura. Que o prefeito-eleito Isaú Fonseca (MDB) retome o bloquete para pavimentar a cidade a partir de janeiro.
Energisa – A coluna sempre teve como objetivo resolver problemas e não provocar, polemizar. Temos criticado a Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica no Estado, sucessora das Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron em inúmeras oportunidades. Os problemas são tantos que provocou até uma CPI na Assembleia Legislativa (Ale), que deverá ser concluída nos próximos dias. As reclamações maiores ocorrem sobre os valores das contas, que subiram e sobem constantemente a valores absurdos. Se a pandemia obrigou as pessoas a ficarem mais em casa, também reduziu o ato de lavar e principalmente passar roupas, que consome energia em maior volume. Nada justifica um casal, como ocorre em nosso apartamento, pagar cerca de R$ 250 a R$ 280 e, após técnicos trabalharem durante três dias no quadro de contadores alegando dificuldades na leitura, as contas praticamente dobrarem de custo. Se o consumo reduziu, por que a conta subiu e justamente, após a “vistoria” dos contadores?
Energisa II – Por outro lado há que se reconhecer que o fornecimento de energia melhorou. Ainda há cortes e falta de energia em municípios do interior e regiões da capital. A Energisa assumiu a Ceron em outubro de 2018 e este ano, devido a pandemia, pouco se pode fazer do que estava planejado, como a retomada da sustentabilidade da concessão, a melhoria da qualidade dos serviços, o atendimento às regiões, ainda não plenamente atendidas, a redução do furto de energia e a modicidade tarifária, como disse o presidente da empresa, André Theobald, na época. Mas nada justifica o aumento dos valores nas contas. A denúncia na coluna de ontem, sobre inversão de contadores em um edifício da capital, a assessoria da Energisa já entrou em contato com a coluna, para que o problema seja resolvido. Ótimo para o consumidor e para a empresa. Problemas devem ser resolvidos e não empurrados com a barriga...
Orçamento – A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que definem o orçamento de União, Estados e municípios para o ano posterior já foi aprovada em novembro último em Rondônia, pelos deputados estaduais. O Orçamento 2021 de Rondônia, ainda, não foi aprovado, pois tramita nas comissões permanentes da Assembleia Legislativa (Ale), e tem que ser aprovado antes do recesso parlamentar, que iniciará no próximo dia 20, ou o governador Marcos Rocha (sem partido) terá que iniciar o ano aplicando, apenas 1/12 avos do valor deste ano, que está chegando ao fim. A expectativa é que o presidente da Ale, Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) coloque para discussão e votação plenária no próximo dia 16 (quarta-feira). O valor é menor que o deste ano que ficou em torno de R$ 8,5 bilhões. A previsão para 2021 é de R$ 8,6 bilhões.
Respigo
Muita chuva desde a madrugada de hoje em Porto Velho até por volta das 15h de hoje (10). Chuva mansa, mas contínua mudando a rotina do portovelhense, pois normalmente neste período de inverno amazônico (chuvas), caem pancadas violentas de 30 a 40 minutos e depois abre o sol +++ É importante lembrar que na próxima terça-feira (15) expira o prazo para os candidatos (eleitos ou não) que concorreram nas eleições de novembro último prestarem contas à Justiça Eleitoral. O prazo está encurtando e muita gente, ainda, não cumpriu com sua obrigação relativa ao período eleitoral +++ O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem prazo até o próximo dia 18 para diplomar os eleitos. Quem não tiver prestado contas –e aprovadas– não poderá ser diplomado e não será empossado no dia 1º do próximo ano.