Por Rondoniadinamica
Publicada em 05/01/2021 às 11h51
Porto Velho, RO – O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica vai bater na mesma tecla, sim, doa a quem doer!
O Brasil já alcançou 196,5 mil mortos por Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2); no estado comandado por Marcos Rocha, sem partido, já são 1,8 mil.
E todo dia gente morre; e todo dia as pessoas ignoram.
O ano de 2021 será mais difícil do que o ano passado porque, embora anteriormente houvesse o temor pelo efeito surpresa, ou seja, a população não sabia exatamente o que esperar da pandemia, agora sabe, e, em vez de se precaver, bate de frente, vai de peito aberto ante a doença. Em suma, quer pagar pra ver.
Rocha gerencia um povo onde eixo significativo se guia pelo negacionismo, correndo riscos à toa e contaminando quem quer se proteger, inclusive; Hildon Chaves, do PSDB, prefeito reeleito, idem.
Em dezembro, um episódio eviscerou o que não pode mais acontecer daqui para frente. Em termos sanitários envolvendo quaisquer discussões úteis sobre as sequelas do Coronavírus, é inadmissível existir tolerância para rusgas políticas, picuinhas institucionais.
Quando o secretário de Saúde Fernando Máximo equalizou o debochado “você acredita em Papai Noel?”, desdenhando da iniciativa de Chaves a respeito da incursão municipal pela vacina, abriu-se imediatamente onda de preocupação e brotaram-se cada vez mais dúvidas nas cabeças dos cidadãos.
Imunização tem de ser para ontem.
A Superintendência Estadual de Comunicação (Secom) chegou a sacramentar uma data: Rondônia deve receber a vacina do governo federal na primeira semana de março.
E daí até preparar uma logística para campanha de vacinação ainda vai sabe-se lá quanto tempo.
Para a Capital, também no último mês de 2020, Hildon Chaves já anunciava oficialmente os preparativos para obter de 60 a 80 mil doses da CoronaVac, priorizando os grupos de risco, a despeito de não haver data para início da aplicação.
“A estratégia inicial visa a imunização do grupo de risco, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, que são profissionais da saúde, idosos e pessoas com comorbidades. A expectativa do prefeito é de que esta primeira etapa tenha início até fevereiro”, disse a matéria à época elaborada e divulgada pela Coordenadoria de Comunicação (COMDECOM), órgão da Prefeitura de Porto Velho.
Resumidamente, Marcos Rocha e Hildon Chaves precisam, urgentemente, dar um jeito de largarem as diferenças de lado visando a saúde integral das populações sob suas incumbências.
Primeiro, porque a pandemia foi incorporada ao cotidiano, e as precauções que deveriam ser praticadas espontaneamente foram rechaçadas com o passar do tempo. Paralelamente, os casos da doença evoluíram e as mortes voltaram a subir com aquilo que se convencionou denominar como “segunda onda”.
E outro motivo é que apenas com vontade política será possível orquestrar decentemente uma campanha de vacinação para promover a única solução definitiva para a COVID-19, a imunização total do organismo.
Sim, 2021 será um ano dificílimo para a dupla, especialmente se optarem por manterem a postura beligerante de um para com o outro. As vidas precisam ficar em primeiríssimo lugar, o resto fica em segundo plano.