Por Notícia ao Minuto - Portugal
Publicada em 06/01/2021 às 15h55
Franco Mufinda disse que os novos casos foram registados nas províncias de Luanda (40), Huambo (35), Zaire (18), Bié (06), Cabinda (03), Benguela (02), Huíla (02), Malanje (01) e Cuanza Norte (01), sendo 72 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades que variam dos 2 aos 69 anos.
"Infelizmente, registamos nas últimas 24 horas, três mortes, nas províncias de Benguela, Huambo e Luanda, sendo um chinês e dois angolanos, todos do sexo masculino, de 25, 49 e 77 anos", referiu o governante.
No entanto, foram considerados recuperados nas últimas 24 horas 62 doentes em Luanda, 12 no Zaire, 11 em Benguela, nove no Cuanza Sul e sete no Huambo, com idades entre os 6 meses e 77 anos, totalizando assim 11.477 recuperações.
Por agora o país tem 5.974 casos ativos, dos quais três em estado crítico, oito graves, 72 moderados, 92 leves e 5.799 assintomáticos, estando internados nos centros de tratamento 175 doentes.
No que se refere às análises laboratoriais, foram processadas, nas últimas 24 horas, 1.738 amostras, das quais 108 resultaram positivas, dando uma taxa de positividade diária de 6.2%, enquanto o cumulativo aponta para um total de 316.985 amostras processadas até à data, sendo 17.864 positivas, indicando uma taxa de positividade cumulativa de 5.6%.
O secretário de Estado referiu que foram testadas, nos pontos de entrada e saída de Luanda, capital de Angola, sob cerca sanitária, 1.306 pessoas, das quais 1.069 do sexo masculino e 237 do sexo feminino, tendo 94 apresentado resultado reativos, demonstrando uma taxa de exposição de 7.2%, mas na análise para confirmação da doença não foi encontrada nenhuma infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.869.674 mortos resultado de mais de 86,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 68.755 mortos confirmados e mais de 2,8 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.