Enchentes – A preocupação do deputado estadual Jean Oliveira (MDB-PVH) sobre a necessidade de a construção de um muro de arrimo no rio Madeira, que margeia Porto Velho é das mais oportunas. O derrocamento na área é grande e aumenta a cada enchente. Jean alertou, que desde 2015 cobra a construção do muro de contenção, que dará maior segurança para as famílias, que residem às margens do Madeira, além de proteger o acervo da Madeira-Mamoré e dos bairros da região. A Bolívia esteve com alerta vermelho desde a semana passada devido a transbordamento de rios e enchentes em vários Departamentos. “As enchentes na Bolívia são um alerta para Rondônia”, diz Jean Oliveira.
Estacionamento – A entrada para o estacionamento do Supermercado Irmãos Gonçalves, da Avenida Jorge Teixeira (BR-364) com Calama precisa mudar, antes que ocorra uma tragédia no cruzamento, que fica a poucos metros do local. A área da Jorge Teixeira é um dos trechos da BR, de enorme movimento e a entrada, que fica a alguns metros do cruzamento com semáforo, forma fila que ultrapassa o acesso e impedindo a passagem de veículos na Calama, mesmo com o semáforo aberto. A entrada deve ser deslocada para a Avenida Calama, que evitaria as filas e a possibilidade de acidentes, pois a área é de enorme movimento de veículos pesados com destino aos portos graneleiro e de combustíveis situação que se agrava nos horários de pico (manhã, tarde e início da noite).
Abusos – A exploração na distribuição da vacina contra o coronavírus em Rondônia, pelo governo do Estado, está ultrapassando todos os limites do bom senso. Além das entregas festivas pelo interior, com solenidades e participação de políticos de todos os níveis, inclusive do governador Marcos Rocha (Sem Partido), que ficou os dois primeiros anos da administração quase no anonimato. Agora, seguidores e puxa-sacos de Rocha podem até comprometer uma futura candidatura à reeleição, porque estão postando foto sua com fundo de banner do governo de Rondônia e no texto “+ doses, lote de vacinas chega hoje em Rondônia”. No canto da arte a frase: “governador Cel. Marcos Rocha”. Onde estão o Ministério Público e demais órgãos fiscalizadores? Se estivéssemos em ano eleitoral Rocha estaria inelegível...
Transporte – A proibição pelo decreto estadual de transporte intermunicipal pelas empresas de transporte coletivo devido ao covid-19 em Rondônia criou um sério problema para quem depende do avião em Porto Velho. Os passageiros do interior, que embarcam na capital, de Ariquemes, por exemplo, estão tendo que desembolsar até R$ 1,2 mil para poder chegar ao aeroporto Jorge Teixeira valor cobrado pelos taxistas. Se as empresas com veículos específicos para o transporte coletivo não podem operar, porque os táxis podem transportar as pessoas de Ariquemes a Porto Velho e cobrar R$ 1,2 mil? E quem chega à capital também enfrenta o mesmo problema, se obriga a ficar em hotéis e esperar alguém da família ou amigos vir buscar. A denúncia é do deputado estadual Adelino Follador (DEM-Ariquemes) e merece maior atenção das autoridades.
Restrição – O ato normativo estadual com medidas temporárias de isolamento social em Rondônia, editada recentemente pelo governador Marcos Rocha com duração de dez dias e encerramento hoje (26), deverá ser prorrogado pelo governo do Estado. Estão enquadrados no decreto os municípios enquadrados nas fases 1 e 2. A medida determina, inclusive, toque de recolher das 20h às 6h com precedentes somente em casos especiais e devidamente comprovados. Como a pandemia continua avançando com novos casos de contaminação e óbitos, provavelmente teremos a edição de um novo ato normativo, hoje, pelo governo do Estado, prorrogando das medidas restritivas.
Respigo
Rondônia é a manchete principal dessa terça-feira do site “UOL”: RO fraudou nº de vagas de UTI para evitar decreto de isolamento, diz MP. O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) também ocupou a capa do importante site: “Eu não sei o que nos aguarda”, disse em razão da elevação do número de casos e óbitos nos últimos dias +++ Porto Alegre e Curitiba se prontificaram a receber pacientes com covid-19 devido a superlotação em Rondônia, em ato dos mais dignificantes de solidariedade. Ocorre que boa parte das pessoas infectadas e que, ainda, não está com sintomas graves, ou seja, com enormes chances de cura rápida está se negando a serem tratados em outros estados +++ Atitude inconsequente, pois a ação do vírus é letal em boa parte dos casos e um tratamento rápido e adequado poderá evitar ser intubado, que é o primeiro caminho para o óbito. Se negar a receber tratamento em outro estado que está solidário à situação crítica de Rondônia é um contrassenso das pessoas contaminadas.
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