Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 14/01/2021 às 14h58
Equipe – O prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), após promover várias mudanças na equipe de governo reuniu o secretariado, na última quarta-feira (13), para programar os trabalhos para o segundo mandato, iniciado no último dia 1º. Coerente e ciente de sua responsabilidade neste novo mandato concedido nas urnas pela maioria dos eleitores da capital, Hildon, como sempre, foi muito objetivo nos seus propósitos: “Um dia após o segundo turno desmontamos o palanque eleitoral, para que sejamos, daqui por diante, até 2024, o prefeito de toda a população, independente de cores partidárias. Ao final desse nosso segundo mandato entregaremos uma cidade muito melhor para se viver. E aqui, todos têm compromisso com esse propósito”, disse sabiamente, pois as eleições terminaram com o fechamento das urnas.
Desafios – Além da busca pela imunidade para o coronavírus, pandemia que assusta, preocupa e desafia o mundo, inclusive a ciência, a busca pela recuperação da economia está entre os principais desafios dos nossos governantes. E a preocupação não é com o fechamento da Ford, que só benefícios teve no Brasil. Hoje pelo menos cinco empresas automobilísticas asiáticas estão interessadas no espólio estrutural da Ford. Os brasileiros também não deixarão de comprar veículos similares de outras indústrias, que certamente terão que ampliar a produção. O prejuízo maior é nos locais onde estavam as indústrias, assim mesmo por um período, porque outras ocuparão as fábricas, que a Ford nos deixou como “heranças”.
Desafios II – Não há dúvida que o maior desafio é na área política. A maioria dos nossos políticos, acostumados a mordomias infinitas terão que rever os conceitos, porque o povo não terá condições de suportar a crise, que tem na pandemia um acelerador constante, pois não se há o controle da contaminação e de óbitos, porque a vacina, ainda, não está sendo aplicada na população global com a devida necessidade. O ano é de desafios e os políticos devem repensar seus conceitos, pois teremos eleições gerais (presidente da República, governadores e seus vice; duas das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) em 2022. Até outubro do próximo ano a economia deverá estar equilibrada, caso contrário teremos uma revolução e não eleições.
Vacinação – Na reunião realizada nesta quinta-feira (14) em Brasília com mais de 130 prefeitos, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciou, que a vacinação em todo o Brasil terá início no próximo dia 20. Inicialmente serão disponibilizadas 6 milhões de CoronaVac, armazenadas no Butantan e mais 2 milhões da Astrazeneca, com chegada prevista para a próxima segunda-feira (18) no país. O prefeito-reeleito de Curitiba, Rafael Greca (DEM) já anunciou o início da vacinação para quarta-feira (20), em ato marcado para as 10h. A campanha começará pelas capitais e posteriormente para a maioria das demais cidades do interior do país. Em Rondônia a espera pela vacina é ansiosa.
Deputado – Um dos políticos mais atuantes de Rondônia, o ex-deputado estadual Maurão de Carvalho prepara seu retorno à política nas eleições gerais de 2022. Maurão foi candidato a governador pelo MDB em 2018, ficou na terceira colocação com pouco mais de 11 mil votos de diferença do atual governador, Marcos Rocha (Sem Partido), que foi para o segundo turno e superou Expedito Júnior (PSDB). Nas eleições de 2020 Maurão não concorreu a nenhum cargo eletivo, mas está se preparando para um possível retorno à Assembleia Legislativa. Maurão é um dos políticos mais experientes do Estado, já foi prefeito de Ministro Andreazza, deputado estadual de vários mandatos e durante dois mandatos consecutivos presidiu a Assembleia Legislativa.
Respigo
Quem não votou no primeiro turno nas eleições de outubro último tem hoje (14) o último dia para justificar. Para quem não votou no segundo turno o prazo vai até o próximo dia 28 +++ Já que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) reuniu sua equipe esta semana para definir as metas para o novo mandato, é importante incluir entre as prioridades a fiscalização dos táxis clandestinos, que prejudicam a concessionária de o transporte coletivo, os taxi-lotação e os serviços de aplicativos, que trabalham na legalidade e que estão sendo prejudicados com a ação ilegal. Os clandestinos assediam os passageiros nas paradas de ônibus e transportam as pessoas sem o protocolo de segurança contra o covid-19 e até de segurança física +++ Fiscalizar e punir a ilegalidade são atos necessários, pois além da empresa e do transporte legalizado, o passageiro é o maior prejudicado. As eleições já se foram, agora é necessária ação contra a clandestinidade +++ Desde as primeiras horas da manhã choveu torrencial em praticamente toda a capital até por volta das 13h. Como estamos em período de inverno amazônico (chuvas durante seis meses) a população já está habituada com o clima diferenciado.