Exemplo – A iniciativa do vereador de Cacoal, Paulo Henrique (PTB), jornalista e advogado sugerindo ao prefeito Adailton Fúria (PSD), que compre banana da terra produzida na Aldeia Amaral (Linha 11), para a merenda escolar é das mais louváveis. A aldeia indígena representada pelo cacique Sandro Suruí, produz, além da banana, café, castanha, além de outros produtos, que fomentam a agricultura familiar. A indústria de café Três Corações, de Minas Gerais, por exemplo, utiliza o produto produzido pela aldeia de Cacoal. A proposta do vereador Paulo Henrique, pode –e deve– ser aplicada em outros municípios, e poderia até ter o apoio do governo do Estado. O prefeito Fúria já orientou a equipe da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semict), para que fomente junto aos empresários do município e da região a produção da comunidade indígena. Que o exemplo seja seguido em outros municípios.
Exemplo II – A critério de o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), de divulgar os nomes das pessoas vacinadas contra o coronavírus no município é correta e deveria ser obrigatória. A lista é atualizada a cada três dias e fica à disposição da comunidade. Segundo o secretário de Saúde, Afonso Emerick, a medida foi discutida, e aprovada, no Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento da Covid-19. A divulgação da lista dos vacinados contra a pandemia deveria ser condição sine qua non em todos os municípios. É uma maneira simples, mas efetiva de se evitar privilégios e de bem informar a população e os órgãos fiscalizadores de como a vacinação funciona em cada município. A transparência nos atos públicos é obrigação e não favor.
Avante – O governador Marcos Rocha, desde que o presidente Jair Bolsonaro deixou o PSL, também abandonou a sigla, na qual se elegeram em 2018. As eleições gerais, que elegerão presidente da República, governadores e os vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas serão em outubro do próximo ano, de acordo com o calendário eleitoral e Rocha, precisa se definir por um partido, para se filiar e preparar o grupo para a disputa de 2022, pois tudo leva a crer, que será candidato à reeleição. As apostas é que Rocha assinará ficha de filiação ao Avante, comandado no Estado pelo seu vice-líder na Assembleia Legislativa, Jair Montes. É um dos assuntos mais comentados nos bastidores da política com relação às eleições 2022.
Adversários – Os prováveis nomes que estarão disputando a sucessão estadual no próximo ano já estão se movimentando. O senador Marcos Rogério, que preside o DEM no Estado há tempo se mobiliza para consolidar sua pretensão de concorrer a governador. E ele tem o apoio de uma das lideranças consolidadas do Estado, o ex-senador Expedito Júnior, um dos nomes de expressão do PSDB no Estado. Rogério foi parceiro de primeira linha de Expedito, que concorreu ao governo do Estado em 2018. Júnior perdeu no segundo turno para Marcos Rocha e certamente Rogério terá a recíproca em 2022. Há inclusive a possibilidade de Júnior deixar os tucanos e se filiar ao PSD, que é presidido no Estado pelo seu filho, o deputado federal Expedito Netto. Júnior pretende concorrer ao Senado e deverá fazer uma dobradinha com Marcos Rogério. Quem viver verá...
Adversários II – O PSDB dificilmente abrirá mão de lançar como candidato ao governo do Estado o prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves. Ele demonstrou nas eleições de novembro último, que é bom de voto, pois venceu nos dois turnos e garantiu sua reeleição para mais um mandato. Quem também está sendo a cada dia mais pressionado a disputar o governo é o senador Confúcio Moura. Maior liderança do MDB no Estado, que já governou Rondônia durante dois mandatos seguidos, Confúcio também é bom de voto e, mesmo com o presidente do seu partido, deputado federal Lúcio Mosquini, trabalhando intensamente seu nome como candidato do partido nas eleições a governador, dificilmente Confúcio deixará de ser o nome do MDB ao governo em 2022.
Respigo
Na Ale-RO estão sendo acelerados os preparativos para a posse da nova Mesa Diretora da Casa do Povo, que terá a responsabilidade de comandar os trabalhos legislativos, administrativos e financeiros para os próximos dois anos. O deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes) já foi eleito presidente, assim como os colegas Jean Oliveira (MDB-PVH) 1º vice-presidente; Marcelo Cruz (Patriota-PVH) 2º vice-presidente, Jair Montes (Avante-PVH) 1º secretário, Cirone Deiró (Podemos-Cacoal) 2º secretário, Alex Silva (PRB-PVH) 3º secretário e Jhony Paixão (PRB/Ji-Paraná 4º secretário +++ Na nova Mesa Diretora, presidida por Redano não há nenhum parlamentar da atual. Todos os cargos serão ocupados por deputados, que não estão na composição da mesa presidida pelo deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), que deixará o cargo, após dois anos de mandato +++ A solenidade, restrita devido ao covid-19 ocorrerá na próxima segunda-feira (1º) na sede da Ale-RO a partir das 10h. O momento solene terá transmissão pelos endereços eletrônicos da Casa do Povo.
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