Por Waldir Costa / Rondoniadinamica
Publicada em 23/01/2021 às 10h37
As eleições municipais que elegeram prefeitos, vices e vereadores já terminaram, foram realizadas em novembro último, adiadas de outubro, devido ao coronavírus. Eleições agora, somente no próximo ano, quando serão eleitos o presidente da República e seu vice, os governadores e respectivos vices, uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.
A vacina para combate e controle do coronavírus está chegando, mesmo que a conta-gotas, mas certamente nos próximos três meses teremos a pandemia sob equilíbrio. Os prefeitos, eleitos e reeleitos devem colocar em prática o que foi planejado nas áreas mais importantes, logicamente com prioridade para a saúde pública, com prioridades para as Upas, mas não se pode esquecer do saneamento básico, educação, cultura, boas estradas, as praças públicas, hoje tomadas por matagal. No caso de Porto Velho, no mínimo com um enorme agravante, que é a construção de um Terminal Rodoviário decente, à altura da força econômica e social da cidade.
O prefeito Hildon Chaves (PSDB) foi reeleito e a população espera muito no seu novo mandato. Dentre inúmeras prioridades, hoje a principal ligada à saúde, também de um Terminal Rodoviário moderno e funcional deve estar entre elas. Não é possível uma capital depender de uma rodoviária construída há mais de 30 anos e sem as mínimas condições de atender a demanda da cidade.
A rodoviária (sic) de Porto Velho não pode ser comparada a terminais urbanos de vilas de qualquer capital brasileira. As acomodações são indecentes e a área de embarque é precária e sem as mínimas condições de atender a demanda de passageiros e das pessoas que trabalham no local.
Às imediações da rodoviária estão tomadas por dependentes químicos, que circulam 24 horas no local. Há inclusive tendas montadas por essas pessoas, que deveriam estar entre as prioridades da administração municipal. Por que não destacar equipes permanentes para acompanhar esse povo, orientá-lo, encaminhá-lo para um local digno, onde possa cuidar da saúde e tentar deixar as drogas?
Durante as cerca de três décadas de existência da rodoviária da capital, já passaram vários governadores e prefeitos, todos prometendo, o que é comum nos políticos, a construção de um Terminal Rodoviário, para poder atender a demanda de passageiros de Porto Velho. Inclusive com apresentações de maquetes e até mudança para as margens da BR 364.
Os anos vão passando e o “lixão” chamado de rodoviária continua a cada dia mais imundo e sem as mínimas condições de servir minimamente trabalhadores do local e passageiros. E aumenta constantemente a presença de dependentes químicos, desocupados e pedintes colocando em risco a segurança das pessoas que precisam viajar. Até quando?
Dentre as prioridades do prefeito-reeleito, Hildon Chaves, para o novo mandato, está a construção de um Terminal Rodoviário. O segundo está começando, e há ciência que a preocupação com a pandemia são prioridades (um, dois, três, quatro, cinco, etc.), mas o município não pode parar.
Uma rodoviária nova, funcional, moderna é compromisso de Hildon Chaves, para o seu segundo mandato. Sabemos que o momento é de luta intensa de combate e controle do covid-19, mas a cidade precisa caminhar para frente, a passos largos e firmes para o progresso e o desenvolvimento em todos os segmentos. A precária rodoviária de Porto Velho não pode continuar sendo um local, que aos poucos vai se transformando numa mini-Cracolândia. A capital clama por um novo Terminal Rodoviário, um desafio para o Hildon Chaves e sua equipe.