Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 24/02/2021 às 15h05
Dobradinha – As eleições gerais do próximo ano, quando serão eleitos presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas, além do coronavírus é o assunto mais comentado entre os políticos da capital e do interior. E a parceria passa a ser muito importante, caso o fim das coligações seja mantido. A formação de chapas fortes com candidatos que realmente sejam bons de votos é prioridade junto aos dirigentes partidários, que precisam agrupar lideranças com comprovada eficiência junto ao eleitorado, que a cada eleição, devido a facilidade das redes sociais, está mais seletivo, exigente.
Dobradinha II – Uma das possibilidades de parceria é entre o Podemos, presidido no Estado pelo deputado federal, Léo Moraes e o PSB, comandado em Rondônia pelo deputado federal Mauro Nazif. Léo Moraes tem maior concentração do seu eleitorado em Porto Velho, onde já foi vereador e deputado estadual. Em Ji-Paraná, segunda maior cidade e segundo colégio eleitoral do Estado, o ex-prefeito Jesualdo Pires, do PSB é nome expressivo e em condições de formar uma dupla difícil de ser batida com Léo na disputa pelo governo do Estado. Jesualdo já foi deputado estadual, prefeito em dois mandatos seguidos e somou mais de 195 mil votos nas eleições ao Senado em 2018. Léo foi vereador na capital, deputado estadual e hoje é deputado federal. Uma parceria Podemos/PSB para concorrer ao governo do Estado não estaria descartada para 2022. Quem viver verá...
Vacinas – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski autorizou a compra de vacinas a Estados e municípios. Foi uma decisão monocrática. Os governadores e municípios têm condições legais de comprar a vacina. Vamos aguardar a ação do prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que no final de 2020 esteve no Instituto Butantan em São Paulo, para acompanhar fabricação de vacinas e disse que a capital teria recursos financeiros disponíveis para a compra. O povo está aguardando a vacina, que está sendo distribuída pelo governo do Estado a conta-gotas, além de rituais festivos, com direito a discursos e muita politicagem. É o fim da rosca...
Vacinação II – Ontem o Pleno do STF aprovou, por unanimidade a decisão de Lewandowski e não é necessário o registro prévio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O STF vem ditando regras sobre o combate e controle do covid-19 desde o início da pandemia, quando retirou do governo federal a incumbência de tomar as medidas de acordo com a situação de cada Estado, de cada município. E isso favoreceu a corrupção, pois com o decreto de calamidade pública, governadores e prefeitos extrapolaram. Já tivemos vários casos de corrupção na região, como em Manaus, que é praticamente o Estado do Amazonas. Quando a situação ficar sobre controle, o que deverá demorar, a Polícia Federal (PF) deverá ter problemas para poder engaiolar a quantidade de corruptos, que meteram a mão no dinheiro público usando a pandemia como escudo.
Vacinação III – O Acre recebeu 13.500 doses de vacina Oxford e 8.400 doses de Coronavac. Ao todo, por enquanto, 21.900 doses. Em Rondônia chegou remessas bem menores: 4.000 doses de Oxford e 1.400 de Coronavac. O Estado tem população estimada em cerca de 1,8 milhão de habitantes. O Acre a metade da população de Rondônia (cerca de 900 mil habitantes). Qual o critério para distribuição da vacina? A situação social do Acre, hoje, devido as enchentes é mais preocupante, que em Rondônia, mas a luta contra o coronavírus é idêntica, os problemas são os mesmos. Não se tem dúvida que falta mobilização política junto ao Ministério da Saúde, pois é necessário que se cumpra a proporcionalidade na distribuição das vacinas.
Respigo
O prefeito de Vilhena Eduardo Japonês (PV) determinou que o município compre a quantidade de vacina necessária para atender a população do município de imunização contra o coronavírus. A compra direta foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de forma unânime, após reunião plenária realizada ontem (23) +++ O trecho da RO 463, que liga Jaru a Governador Jorge Teixeira não apresenta boas condições de tráfego e a deputada estadual Cássia Muleta (Podemos-Jaru) solicitou a recuperação ao DER-RO. Segundo Cássia, a região é de forte produção agrícola e pecuária e no trecho, há uma ponte em precárias condições, que precisa de recuperação urgente, antes que desabe +++ O trecho da Avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho, do Trevo do Roque até a rotatória da Avenida Imigrantes, que é parte da BR 364 está com a pista central, onde passam as carretas com destino ao porto no rio Madeira bastante danificada. As duas laterais, onde circulam os veículos menores estão transitáveis, mas os buracos na central, aumentam com as chuvas do inverno amazônico e favorecem os acidentes, pois os carreteiros são obrigados a desviarem para as pistas laterais +++ Há tempos o Dnit vem sendo cobrado, mas a recuperação do trecho não ocorre. A situação fica mais complicada nos horários de pico (manhã, almoço e tarde).