Por Montezuma Cruz/Secom
Publicada em 26/02/2021 às 10h48
Devido à pandemia do novo coronavírus, este ano não haverá atendimento social do Projeto Rondon no âmbito da Operação Teixeirão 2 a populações carentes de dez municípios do interior do Estado de Rondônia. Oito instituições universitárias enviariam equipes para trabalhar em Rondônia. A Operação Teixeirão é uma iniciativa governamental, em parceria com o Ministério da Defesa, responsável pelo Projeto Rondon desde 2005.
O projeto proporciona ações de cidadania, direitos humanos, saúde, educação e meio ambiente o longo de 50 anos no Brasil, propondo integração social dos jovens voluntários e os municípios, buscando soluções sustentáveis de desenvolvimento e bem-estar para comunidades carentes. O envolvimento dos acadêmicos lhes proporciona crescimento em cidadania, responsabilidade social, e ainda estimula projetos e intercâmbio de conhecimentos.
Major Clodomar José Rodrigues, diretor militar da Casa Militar do Governo de Rondônia e coordenador da operação Aciso (Ação Cívico Social) explica que o calendário de universidades em diversas regiões do País estabelece a cada ano a viagem de equipes diretamente ao interior brasileiro, atendendo aos editais do Ministério da Defesa, onde aplicam seu conhecimento em comunidades de baixa renda. “O governador Marcos Rocha tomou a iniciativa de iniciar esse projeto em 2019, e nos preparamos para que acontecesse em 2020, porém, a pandemia nos fez adiar a data que em princípio seria em julho do ano passado, para julho de 2021”.
Segundo o coordenador, todas as atividades do Projeto Rondon envolvem aglomeração de pessoas em estágios, mini-cursos, palestras, e o próprio deslocamento de equipes de oito estudantes e dois professores cada, incluindo as interestaduais do Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo. “Este não é o momento para isso, porque o foco atual é o combate à Covid-19; nos unimos aos esforços do governador e do secretário (de saúde) Fernando Máximo para conseguirmos no menor prazo possível olhar positivamente para o delicado momento em que vivemos”, acrescentou Rodrigues.
O governo acreditava na possibilidade de controle da pandemia, porém, a situação crítica causada pelo contágio do novo coronavírus atropelou o tempo necessário previsto para a segunda operação. “Nada mais razoável cancelá-la por tempo indeterminado, mas ela ainda vai acontecer assim que enxergarmos a médio prazo a solução desse problema”, justificou. A Casa Militar lançará oportunamente novo edital para chamar as instituições que enviarão estudantes e professores à operação.