Porto Velho, RO – Os bastidores da política regional se movimentam com grandes alardes. Cristiane Lopes, ex-vereadora derrotada nas eleições de 2020, resolveu, de repente, mudar tanto de partido quanto de clã familiar.
A apresentadora de televisão há pouco servia aos intentos políticos dos Cassol representando o Progressistas, antigo PP; agora, com as credenciais do Podemos, é a vez de se subordinar aos Moraes, cujo maior nome em atividade, por ora, é o deputado federal Leonardo Barreto, mais conhecido como Léo.
A jornalista surpreendeu ao bater 13 candidatos no primeiro turno do pleito realizado ainda no ano passado, alcançando, para tanto, o segundo lugar no quadro geral com 31.461 votos (14,32%). Hildon, à ocasião, encerrou o embate em primeiro, com 34,01%.
No segundo turno, Chaves confirmou a superioridade popular diante de Cristiane – e de Léo Moraes, que resolveu apoiá-la no segundo turno –, chegando aos 109.992 votos, quase 18 mil a mais que a ex-progressista.
Informações dão conta de que o Progressistas, especialmente na figura de Jaqueline Cassol, sua maior representante em Rondônia, não está nada satisfeito com a debandada repentina, especialmente após direcionar empenho logístico e financeiro à campanha de Cristiane, a despeito de ter ido à bancarrota.
Léo Moraes, por outro lado, ganha aliada de peso, com significativo apoio popular, para encorpar seus intentos de ser governador na disputa de 2022. Ele já perdeu duas vezes para Chaves: a primeira, em 2016, como candidato protagonista; e agora, em 2020, após declarar apoio a Cristiane.
Se Hildon for candidato ao Palácio Rio Madeira haverá, aparentemente, um terceiro round.
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