Eleições – Na coluna de ontem (9) citamos diversos nomes em condições de concorrer à sucessão estadual, nas eleições gerais do próximo ano, que elegerão presidente da República, governadores e respectivos vices; uma das três vagas ao Senado dos Estados e do Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. A maioria dos dirigentes partidários, mesmo com a luta permanente contra a covid-19 já se movimenta no Estado mantendo contatos com as lideranças regionais, pois estamos a pouco mais de 20 meses para as eleições e a organização e parcerias são fundamentais, mesmo com o fim das coligações, que não ocorrem desde as eleições municipais de novembro último, quando foram eleitos e reeleitos os novos prefeitos, vices e vereadores, empossados no primeiro dia deste ano.
Eleições II – Pelo menos quatro nomes estão sendo apontados como candidatos a governador em 2022. O atual, Marcos Rocha (Sem Partido), não confirma, quando perguntado sobre o assunto, mas não nega. Como já noticiamos ontem, o PSDB tem o prefeito reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves, que inclusive já percorre o interior; o MDB o senador Confúcio Moura como nome de expressão, pois já governou o Estado em dois mandatos seguidos e o PT, o professor universitário Ramon Cujuí. Mas o Podemos também está se articulando para concorrer ao governo do Estado. O jovem deputado federal e presidente do partido em Rondônia, Léo Moraes se prepara para enfrentar as urnas e não é para a reeleição, mas para governador.
Eleições III – Nas eleições a prefeito de Porto Velho, Léo Moraes apoiou a jovem vereadora, Cristiane Lopes (PP), que disputou o segundo turno com o prefeito Hildon Chaves. Ela perdeu, mas demonstrou que tem potencial de voto e poderá formar uma parceria com Léo Moraes na disputa pelo governo do Estado no próximo ano. Cristiane Lopes integra o grupo liderado pelo ex-governador Ivo Cassol e tem a deputada federal, Jaqueline Cassol, irmã de Ivo, na presidência regional do partido. Não há dúvida, que uma dupla de jovens políticos e, ambos bons de votos como Léo e Cristiane poderá fazer sucesso nas eleições à sucessão estadual do próximo ano. É o quadro eleitoral de 2022 já se formando junto as lideranças partidárias. Um dos problemas é que ambos têm domicílio eleitoral na capital.
Clandestinos – Após constantes denúncias, inclusive na coluna, da clandestinidade de motoristas de veículos no transporte de passageiros em Porto Velho, a Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran, resolveu agir. Na terça-feira (9), segundo o titular da secretaria, Ronaldo Flores foram apreendidos três veículos, que estariam atuando como táxi compartilhado, que é legal, mas que descumpriam determinação da Fazenda Pública, que proíbe a captação de passageiros em paradas de ônibus e circulação em corredores destinados aos ônibus do transporte coletivo. A apreensão de apenas três clandestinos não espelha os abusos constantes praticados de forma explícita e desafiadora no assédio aos passageiros nas paradas de ônibus. A fiscalização tem que ser constante, repreensiva e punitiva, pois quem transporta de forma excepcional idosos, estudantes, deficientes é a empresa. Os clandestinos também abusam com veículos lotados e sem que motoristas e passageiros obedeçam ao protocolo de combate e controle do coronavírus. Três apreensões em um dia é pouco, mas não deixa de ser um começo de ações oficiais contra os clandestinos.
Deputados – A Assembleia Legislativa (Ale), presidida pelo deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes) é composta de 24 deputados. Estamos a cerca de 20 meses para as eleições gerais de 2022 e, não se tem informações que algum dos componentes do legislativo estadual pretenda disputar o governo do Estado no próximo ano. Os nomes com maiores possibilidades seriam do ex-presidente da Casa do Povo, Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e do atual, Alex Redano, que vem em ascensão na política, desde a sua eleição a vereador em Ariquemes, reeleição, passando pela presidência da Câmara, eleição e reeleição a deputado estadual; a esposa se elegendo vereadora e presidente do Parlamento Mirim em Ariquemes e hoje prefeita do município. Mas pessoas ligadas a Redano, garantem que ele não pretende concorrer ao governo do Estado em 2022.
Respigo
Estranha a declaração do secretário da Semtran, Ronaldo Flores em material encaminhado aos órgãos de comunicação pela prefeitura da capital sobre a fiscalização de assédio a passageiros por motoristas de veículos clandestinos em paradas de ônibus. “Neste caso a fiscalização visa o transporte irregular. Não se trata de uma fiscalização contra o táxi compartilhado, já que nossas discussões voltadas a regulamentação da lei municipal continuam, em conjunto com todos os envolvidos” +++ Fiscalização deve ocorrer sempre, de forma permanente, inclusive do táxi lotação, do mototáxi, da empresa de transporte coletivo, das infrações de trânsito como avanço de sinal vermelho, etc. Fiscalizar e punir, se for o caso é obrigação permanente, um dever e não opção da Semtran +++ O prazo para filiação partidária a quem pretenda concorrer às eleições de outubro do próximo ano é 4 de abril de 2022. São pouco mais de 14 meses para que o pretendente a algum cargo público-eletivo possa se filiar e estar em condições de disputar as eleições gerais +++ O prazo era de um ano antes das eleições. Hoje é de seis meses, após a minireforma eleitoral, por isso a correria dos pretendentes a concorrer no próximo ano em busca de lideranças para reforçar as siglas partidárias.
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