Por G1
Publicada em 26/02/2021 às 11h21
O ministro da saúde de Israel, Yuli Edelstein, afirmou nesta sexta-feira (26) que o país já aplicou a vacina contra Covid-19 em 50% da população, segundo a agência de notícias Reuters. Desses, 35% já receberam também a segunda dose.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pretende vacinar todos os israelenses acima de 16 anos até o final de março, quando concorre à reeleição. Ele diz que isto permitiria uma reabertura pós-pandemia do país em abril.
Em fevereiro, o governo começou a distribuir para os que já foram vacinados o selo “tav yarok”, um adesivo com um código de barras que comprova que a pessoa recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 há pelo menos uma semana.
Apesar de ser o recordista de vacinação no mundo, o Ministério da Saúde está preocupado com a diminuição da procura da população pela vacina. Por isso, a pasta está limitando o acesso a alguns locais de lazer que reabriram para pessoas que apresentam o selo vacinal tav yarok.
Vacina reduz em 94% os casos sintomáticos, diz estudo feito em Israel
"Nosso objetivo é continuar vacinando toda a nossa população acima de 16 anos, para que uma grande parcela seja atendida e possamos recuperar nossos hábitos", disse o diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi, no sábado (20).
O risco de contaminação pela Covid-19 diminuiu em 95,8% para as pessoas que receberam ambas as doses, segundo a agência RFI.
Como é a vacinação israelense
A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Israel começou ainda no ano passado, em 19 de dezembro. O país conta com uma população de 9,3 milhões de habitantes e mais de 4,6 milhões já receberam pelo menos uma dose da vacina.
Os palestinos de Jerusalém Oriental também foram incluídos na campanha e estão contabilizados nessa conta, já os palestinos que vivem nas regiões da Cisjordânia e da Faixa de Gaza não foram incluídos pelo governo israelense.