O Boletim Epidemiológico divulgado na tarde da sexta-feira (12), pela Prefeitura Municipal e órgãos ligados ao setor sanitário, informa que Ji-Paraná já contabiliza um total de 196 mortes em decorrência da Covid-19.
Só na última quarta-feira (10), o Boletim mostrou que a cidade registou o maior número de mortes de uma vez, sendo 12 no total.
De 45 para trás, a cidade mantinha uma média de 50 pessoas contaminadas com a Covid-19. Deste período para cá, esse número subiu mais de 1000%, e a média se mantem em mais de 750 casos ativos. No boletim de hoje, 783.
Casos ativos cresceram mais de 1000%
Os números preocupam, pois, embora a cidade esteja vivendo sob um decreto que traz “toque de recolher” das 20h às 6h, assim como preconiza multa de R$ 740 por pessoa que for pega aglomerando em festas clandestinas, os números se mantém altos.
O diretor da Vigilância Sanitária, Antelmo Ferreira, diz que a entidade tem feito sua parte em termos de fiscalização e aplicação das devidas medidas preconizadas no decreto.
Mais infectados por idade
As pessoas que mais se contamim, segundo dados do Boletim Epidemiológico, são os jovens de idade entre 30 a 39 anos.
O bairro onde há mais pessoas infectadas vem se mantendo no ranking já há várias semanas, talvez pela extensão (é o maior bairro) e número populacional, o bairro Nova Brasília já registou 964 infectados. Em segundo lugar vem o bairro Jardim dos Migrantes, com 295.
Conscientização
As reclamações mais comuns feitas tanto por autoridades quanto pelas pessoas atentas à questão da Pandemia, é o número que saem de suas casas para fazer suas compras.
“Outro dia eu estava em frente ao mercado, dentro do carro, esperando minha esposa voltar com as compras e fiquei observando que as famílias, ao invés de decidirem um ou no máximo dois membros às compras, vão em três, quatro e até mais. Acho que deveria haver mais consciência das pessoas quanto a isso, pois o vírus e suas cepas são transmitidos de que maneiras? Onde há contato, proximidade, sobretudo de várias pessoas. Quanto mais pessoas houver, o vírus mais se propagará. Já passou da hora de fazermos nossa parte. Sabemos que a vacina esta aí, mas vamos demorar para ver todo mundo vacinado e, enquanto não, colaborar é uma questão de humanidade e inteligência”, lamentou uma pessoa que não quis se identificar.
UTI
A cidade está, já há vários dias, sem leitos de UTI disponíveis tanto na rede pública quanto na rede privada. Assim que uma vaga surge, ela é preenchida por alguém que está entubado.
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