Por Professor Nazareno
Publicada em 08/02/2021 às 09h19
Professor Nazareno*
O Brasil nunca foi nada no cenário internacional. No entanto, foi no futebol que conseguiu ganhar por certo tempo alguma fama e prestígio em cima de outras nações. Lugar sem nenhum futuro, o país tem hoje na destruição do meio ambiente e na negação da pandemia do Coronavírus os carros-chefes de sua fracassada política externa. Ser brasileiro hoje é sinônimo de passar vergonha principalmente quando o assunto é política ou futebol. Na política temos Jair Bolsonaro, talvez o pior presidente da História deste país quando se trata da nossa imagem externa. Grosso, delirante, sem conhecimento de nada, negacionista da ciência e do conhecimento, o “Bozo” se tornou uma espécie de pária internacional que é ridicularizado em todos os países civilizados. No futebol, temos o Palmeiras, um time meia boca de São Paulo que representou o país.
Time mequetrefe que sequer lidera o fraquíssimo campeonato brasileiro, a Sociedade Esportiva Palmeiras hoje não é nem a sombra do Palmeiras das décadas de 60 e 70 do século passado quando era conhecido como “A Academia de Futebol”. O time atual perdeu para o desconhecido e fraco time do Tigres do México pelas semifinais do campeonato mundial de clubes e não chegou nem a disputar a final contra o poderoso time do Bayern de Munique da Alemanha, este sim, uma verdadeira academia de futebol. Alguns torcedores mal informados disseram que o Palmeiras estava irreconhecível diante dos mexicanos e por isso teria perdido pela contagem mínima. Conversa fiada. O clube paulista jogou o futebol que sabe jogar: sem vibração, sem toques de bola, sem a postura tática e sem jogadas empolgantes. Por isso perdeu.
O Palmeiras até que não é tão ruim assim. O problema é que o futebol evoluiu no mundo inteiro menos no Brasil. Nossos melhores jogadores estão no exterior e só voltam para atuar em nosso país quando já estão em fim de carreira e já sem nenhum brilho nos campos internacionais. Hulk, que jogará a partir de agora no Atlético mineiro, é um dos muitos exemplos. A rigor, o Palmeiras de São Paulo não tem nenhum jogador que seja destaque nem no campeonato brasileiro e nem na Copa do Brasil. Por isso tem que dar graças a Deus não ter sido goleado pelos mexicanos, que são muito bem treinados e têm no atacante francês Gignac um de seus maiores ídolos. Não foi à toa que ele foi o autor do gol que eliminou o “verdinho” desta competição. Mas foi bom para os brasileiros. Já pensou na goleada que sofreria se fosse o Bayern de Munique?
A poderosa equipe alemã ganharia desse ridículo Palmeiras facilmente e com certeza faria muito pior do que a Alemanha fez com a fracassada seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Podemos ter nos livrado de um vexame maior. O Palmeiras e seus iludidos torcedores têm mesmo é que se contentarem com a disputa de terceiro e quarto lugares. O time é fraco e não pode alimentar esperanças jogando contra verdadeiras esquipes, que sabem impor o ritmo do bom futebol jogado dentro do gramado. Fico imaginando os muitos torcedores do Palmeiras que também devem ter votado no Bolsonaro. São fracassados duas vezes. Impuseram duas vergonhas repetidas a todo o povo brasileiro. Bolsonaro e o Palmeiras são duas desgraças que só trazem vergonha e decepções para todo o sofrido povo deste também fracassado país. Em 2022, podemos nos livrar de um nas urnas. Já o outro ficará nos decepcionando eternamente.
*Foi professor em Porto Velho