Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 11/02/2021 às 15h24
MDB – O presidente do diretório regional do MDB de Rondônia, deputado federal Lúcio Mosquini, convidou, esta semana, o prefeito-reeleito de Jaru, João Gonçalves Júnior (PSDB), para se filiar ao MDB e ser o candidato a governador do partido nas eleições gerais do próximo ano. Em 2022, além de governadores e vices, serão eleitos o presidente da República e o vice; um dos três senadores, no caso de Rondônia a vaga do senador Acir Gurgacz, que preside o PDT no Estado e representantes da Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Estamos a pouco mais de 20 meses para as eleições de outubro do próximo ano, desde que não sejam adiadas, como as municipais (prefeito, vice e vereador) de 2020, que seriam realizadas em outubro e foram realizadas em novembro, devido ao coronavírus por isso é necessário se organizar.
MDB II – O MDB tem como nome expressivo para candidatar-se a governador, o senador Confúcio Moura, que já governou o Estado em dois mandatos seguidos. Se afastou no prazo legal em 2018, para concorrer ao Senado e se elegeu, Mosquini também é sempre lembrado para disputar a sucessão estadual, mas disse que “como presidente do partido tenho a missão de buscar novas lideranças”, no caso o prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior, que se reelegeu com mais de 68% dos votos válidos. O PSDB, partido de Joãozinho, como é mais conhecido o prefeito de Jaru, já tem nome certo para concorrer ao governo do Estado em 2022, o prefeito reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves, por isso não é difícil ele aceitar o convite do deputado Mosquini e ser o nome do MDB à sucessão estadual em 2022.
Confúcio – Hoje o nome com mais e melhores condições de concorrer ao governo do Estado pelo MDB é do senador Confúcio Moura. Joãozinho é uma aposta viável, pois já demonstrou que é liderança expressiva na região central. Se reeleger com quase 70% dos votos válidos não é tarefa muito fácil. É importante lembrar, que o MDB, nas eleições de 2018, apesar de ter suas lideranças de raízes, optou pelo convite ao deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, na época, Maurão de Carvalho, que era filiado ao PP. Não deu certo, apesar de liderança e Maurão, experiente deputado estadual por várias legislaturas. Ele deixou se ir para o segundo turno para concorrer como Expedito Júnior (PSDB) por 10.001 votos de diferença para o segundo colocado, Marcos Rocha, na época no PSL, que acabou superando Júnior no segundo turno. Como o MDB, ainda, está entre os maiores partidos do país e continua forte em Rondônia, resta saber se as lideranças aceitarão, mais uma vez um “estranho” no partido para concorrer à sucessão estadual. Mas é uma boa aposta de Mosquini.
Voto... – Todos problemas criados com as urnas eletrônicas, passíveis de fraude poderiam ser solucionados com a impressão do voto. Se gastam fortunas para se realizar uma eleição, inclusive com o abominável Fundo Partidário, bancado compulsoriamente pelo povo, porque não acoplar uma simples impressora junto às urnas para que a pessoa, após votar não levar o seu comprovante? Qual a dificuldade, utilizar papel, que é reciclado? Balela. Pois tanto as urnas como a impressora também seriam permanentes e com um investimento financeiro único, pois serviriam para as demais eleições. A conversa que o eleitor poderia levar o comprovante para justificar a venda do voto é pré-julgamento. Ninguém é desonesto até prova em contrário, não é isso que diz a nossa Constituição?
... impresso – O argumento que o voto é secreto também é “conversa pra boi dormir”. O cidadão quando faz uma compra não é obrigado a fornecer seus dados pessoais (CPF, RG, Título de Eleitor, certidões), por que não pode ter o comprovante do seu voto impresso? Ou mesmo votar de casa, via internet? O voto impresso de quem votar em casa ficaria disponível na sua seção eleitoral, por um determinado prazo, para casos de pedidos de recontagem ou de ações judiciais, mas o registro estaria no seu celular ou computador utilizado para votar. O problema é conveniência, interesse financeiro, pois a cada dois anos toneladas de dinheiro público vão para os ralos da corrupção facilitando o ilícito, e as eleições, sempre estarão sob suspeição. De Gaulle tinha razão...
Respigo
Os 42 óbitos nas 24 horas de terça-feira para quarta-feira em Rondônia em razão do coronavírus são números assustadores. Que seja um alerta às pessoas que teimam em não cumprir o uso de máscaras, álcool em gel e isolamento das que estão no grupo de risco e com maior probabilidade de contrair o vírus +++ Seria muito importante a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), através do seu titular, secretário Fernando Máximo, que gosta de visibilidade, explicar as razões de a elevação preocupante das mortes provocadas pelo covid-19. Inclusive a necessidade de acelerar o processo de vacinação, hoje em ritmo de tartaruga embriagada +++ Até parece que estão fazendo um favor em vacinar as pessoas e não uma obrigação. Se esquecem, que são servidores públicos e remunerados pelo povo, que paga impostos, tributos, taxas, etc., de forma compulsória para manter o sistema+++ E o Palmeiras foi o vexame ao perder nos pênaltis para o Al-Ahly hoje no Catar pelo Mundial de Clubes na disputa pela terceira colocação. O time brasileiro voltou a apresentar o futebol lento, de toques para traz como nos tempos do ex-treinador Wanderlei Luxemburgo +++ Perdeu, porque não foi competente na cobrança de pênaltis, após um 0x0 no tempo normal. Mas nada fez para merecer mais que a “lanterna” de a mais importante competição mundial entre clube +++ Que o vexame sirva de lição para os “mauricinhos” de cabelos oxigenados do time, na decisão da Copa do Brasil, que ocorrerá em breve. Triste resultado para quem já foi a Academia do Futebol e hoje serve de desfile para jovens atletas “fabricados” por empresários espertos.