Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 05/02/2021 às 14h58
Liderança – Rondônia está bem representada no Congresso Nacional, após as eleições das novas Mesas Diretoras do Senado e da Câmara Federal. A eleição do advogado e senador Rodrigo Pacheco, nascido em Porto Velho, para presidir o Senado é um dos fatores positivos. A capital de Rondônia, um dos estados mais promissores economicamente do país é onde ele nasceu. Pacheco também é do DEM, partido do senador Marcos Rogério, que ganha de forma gradativa mais espaços no Senado. Na Câmara Federal a nota de relevância é a ascensão do jovem deputado federal Léo Moraes a líder do Podemos, que certamente estará na disputa pelo governo do Estado nas eleições do próximo ano. Rondônia amplia espaço político no Congresso Nacional.
Regularização... – Um dos problemas de Rondônia, que prejudica um maior crescimento da economia é a regularização fundiária. A área rural do estado, em sua maioria é composta de minis, pequenas e médias propriedades. Boa parte não está regularizada, por isso os proprietários têm dificuldades para acessar a financiamentos com juros baixos e prazos longos. o governo do Estado, via Secretaria da Agricultura (Seagri) está trabalhando com afinco na regularização das terras do Estado e já colocou à disposição do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 25 técnicos para que, num período de 12 meses sejam tituladas cerca de 16 mil propriedades rurais. A informação é do colega jornalista, José Luiz Alves, que edita a coluna “Campo e Lavoura”, desta semana, aqui no RONDONIA DINÂMICA.
...Fundiária – O governo do Estado planeja investir R$ 12 milhões em 12 meses de trabalho de regularização. É importante destacar que o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO) destinou em emenda parlamentar, R$ 10 milhões para a regularização fundiária no Estado. A iniciativa de Mosquini poderia ser seguida pelos demais deputados da bancada de Rondônia na Câmara Federal, pois a questão fundiária no Estado não está limitada ao campo. A maioria dos municípios também enfrenta o mesmo problema. Proprietários de imóveis urbanos não conseguem financiamentos para ampliar ou reformar seus imóveis, porque a propriedade não está regularizada. A questão fundiária deveria ser prioridade na administração pública do Estado e também dos municípios.
Ji-Paraná – O município tem hoje dois representantes na Assembleia Legislativa (Ale), Laerte Gomes (PSDB) e Jhony Paixão (PRB). Nas eleições a prefeito de novembro último, Jhony concorreu e ficou na segunda colocação. Perdeu para Isaú Fonseca (MDB), que foi eleito com 15.699 votos (27,59%), o deputado Jhony com 11.301 votos (19,85%), seguidos pelo ex-deputado estadual João Durval, do PP, 10.456 votos (18,36%), Julian Cuadal Soares, do PDT, 8.358 votos (14,68%), a ex-vereadora do PT, Cláudia Abreu, 7.885 votos (13,85%) e Lincoln Astrê, do PRTB 3247 votos (5,70% ). O equilíbrio nas votações de Jhony, João Durval, Cuadal e Cláudia Regina indica que teremos eleições concorridas à Ale em outubro do próximo ano.
Ji-Paraná II – O município está muito bem representado em nível federal (Senado e Câmara). Dois dos três senadores de Rondônia são de Ji-Paraná: Acir Gurgacz, que preside o PDT no Estado e Marcos Rogério, presidente regional do DEM, além da deputada Sílvia Cristina, do PDT. Nas eleições de 2022, Acir, caso esteja elegível deverá concorrer ao governo do Estado e Marcos Rogério, já se definiu como pré-candidato à sucessão estadual. O ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB, também não pode ser descartado na disputa pelo governo do Estado.
Ji-Paraná, além de Laerte e Jhony, que deverão concorrer à reeleição a deputado estadual, a princípio sem muitas dificuldades, João Durval, Cuadal e Cláudia também têm chances de sucesso em busca de cadeiras na Ale. E tem o MDB, que deverá ter pelo menos um candidato forte para concorrer ao legislativo estadual no próximo ano.
Respigo
Boa parte dos dentistas de Rondônia está indignada com a discriminação que estão sofrendo na questão da vacinação contra o coronavírus. Os odontólogos da rede pública estão sendo vacinados, mas os demais, não +++ Por que a discriminação? Quem presta serviços essenciais não deveria ficar de fora das etapas iniciais de vacinação, pois estão atendendo pessoalmente, apesar de não integrar a área pública federal, estadual ou municipal +++ Todas as pessoas deveriam ler o artigo do médico Hiran Gallo, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia-Cremero, sobre a prescrição, ou não, de drogas para controle e combate ao coronavírus com o título “A autonomia do médico e do paciente”. Gallo explica com muita clareza a situação, que provoca reações em redes sociais, com médicos e pacientes se posicionando contra ou a favor do uso de ivermectina, cloroquina e hidroxicloroquina, para tratamento do coronavírus +++ O artigo é esclarecedor e merecedor de atenção de qualquer cidadão, pois estamos passando por momento difícil na luta contra o covid-19. É um texto, oportuno, imperdível e está na capa do RONDONIA DINÂMICA e de outros sites de notícias do Estado.