Por Rondoniadinamica
Publicada em 01/02/2021 às 09h04
Porto Velho, RO – O secretário de Educação de Rondônia Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu, titular da pasta na gestão Coronel Marcos Rocha, sem partido, desde o início da administração, apresentou sua visão sobre o retorno das aulas presenciais num perfil coletivo formado por cidadãos que as defendem.
O “@PaisPelaEducacaoPVH”, no Instagram, defende rotineiramente o regresso dos processos educacionais tradicionais, isto a despeito dos avanços do novo Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).
Numa das postagens, onde fora veiculado vídeo de entrevista do chefe do Executivo estadual numa emissora local, a fala do mandatário do Palácio Rio Madeira defendia, à ocasião da declaração não datada, a volta gradual das aulas presenciais.
A página criticou a fala porque, apesar da garantia firmada em suas palavras, Rocha, até agora, não cumpriu o aventado à época.
Na mesma veiculação, determinado usuário comentou o seguinte [as palavras a seguir serão mantidas na íntegra sem correção ou alterações]:
“É muito nítido o despreparo desse “governo”. Em pensar que o “Governador” foi diretor de uma escola particular e, pelo visto, não entendeu nada como se trata a educação!!
Se vale de um secretário para responder sobre um assunto tão importante, mundialmente.
Tantas análises nacionais e internacionais, dentre eles psicólogos, psiquiatras, mestres e doutores em educação sobre o assunto informando sobre a importância e a continuidade das aulas presenciais e vem o “ secretário” , como toda sua “maestria” ir de encontro a tudo isso. Senhor Secretário, entendo a gravidade da pandemia mas, o que não entendi é o tamanho despreparo e “desgoverno” de vocês.
Desde o último decreto de isolamento total, no primeiro semestre do ano passado, vocês tiveram muuuuuito dinheiro federal e muuuuuito tempo para se prepararem para um segunda onda!!
E por falar em segunda onda, como sempre os senhores, “ governador” e secretário” ficaram caladinhos que tudo isso é RESSACA DAS CAMPANHAS POLÍTICAS!!!”.
No comentário em questão, houve a réplica patrocinada pelo perfil do secretário Suamy Vivecananda (@suamyvivecananda).
Ele disse:
“Da forma como o senhor se manifesta, é como se as crianças vivessem sozinhas no mundo. As crianças existem a partir de suas famílias e, essas famílias possuem em sua composição em maioria pessoas, adultas pais tios, avós entre outros. Esses seres humanos que compõem as famílias das crianças em número substancialmente grande, possuem comorbidades ou são do grupo de risco.
Por acaso o amigo está buscando reduzir a população do estado de Rondônia? Vale aqui lembrar que em sua maioria os alunos da escola pública não possuem plano de saúde. Somente uma inteligência mórbida entende que as crianças são et's e, portanto alheios aos males desse planeta.
Quanto s sua afirmativa sobre o Exmo. Sr. Governador de Rondônia a meu ver o senhor precisa compreender que estadistas cuidam de cidadãos. No seu caso, por suas declarações, o senhor gostaria de ver um governador que se virasse de costa para o povo, objeto que não ocorreu e, por suas palavras é certo ser dessas pessoas que entende que tem gente vivendo demais e, defende um valor científico que busca o controle da pirâmide populacional por meio da matança.
Estamos próximos de uma imunidade por meio de vacinação. E isso nos alenta. Eu só queria que o senhor fosse lá na séde do sindicato dos professores com essa sua tese de que as aulas presenciais devem com urgência, para ver a carreira que levaria com essa sua tese de Prêmio Nobel da matança coletiva. Espere um dia governar, aí você poderá defender essa sua ideia nazista de extermínio social”.
A manifestação do secretário gerou repercussão negativa por parte da maioria entre os usuários da página, e, até o momento, não houve qualquer indício de retratação.
Apesar do imbróglio, o Palácio Rio Madeira ainda não estipulou data para o retorno das aulas presenciais.
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Como assim RICARDO, são diversos os estudos no sentido de que não são as crianças os grandes disseminadores da doença, muito pelo contrário, inclusive com recomendação de diversas entidades para volta as aulas com os devidos cuidados. Não consigo entender como uma feira lotada é menos perigosa que uma escola em que se aplica as medidas de segurança, como o transporte coletivo cheio pode ser menos perigoso que uma escola, como um passeio no shopping pra um sorvete pode ser menos perigoso que a escola! Ou o senhor não é pai, ou não buscou se informar sobre o tema antes de comentar, ou ainda não esta nem um pouco preocupado com os danos de 02 (dois) anos de educação perdidos. Note que no fim do comentário deixa a ideia forte de o Sr secretário tem apenas motivações sindicalistas.