Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 03/02/2021 às 15h01
Comunicação – O assunto, ainda, está sendo discutido nos bastidores, mas é praticamente certo que o jornalista e apresentador de TV, Domingues Júnior, seja o superintendente de Comunicação do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). Domingues já ocupou o cargo de diretor de Comunicação no segundo mandato do ex-governador Confúcio Moura (MDB) e hoje é o nome considerado como certo para ocupar a função, antes exercida por Alessandro Lubiana, que foi para a Superintendência de Comunicação Social da Assembleia Legislativa (Ale). Hoje a área de jornalismo, com a chegada das redes sociais mudou de forma considerável e exige muito mais dos profissionais da área, para que informação não seja confundida com badalação.
Mudanças – A reformulação na equipe de Hildon Chaves para o segundo mandato tem outras alterações em cargos não menos importantes, que o segmento de Comunicação Social. A Secretaria Geral de Governo (SGG), antes ocupada por Basílio Leandro tem como novo titular o advogado Fabrício Jurado, profissional de enorme trânsito na área jurídica. Outra mudança ocorreu no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais-Ipam, com a saída do presidente, Ivan Furtado, deslocado para a assessoria executiva do SGG. Assumiu o cargo Basílio Leandro. O Ipam já foi referência na assistência aos servidores públicos pelo atendimento de qualidade. Um dos desafios de Basílio é recolocar o instituto no topo de assistência. Em passado recente, muitos servidores comissionados e capacitados, se sujeitavam a trabalhar na prefeitura da capital, mesmo com salários baixos, mas para contar com a assistência do instituto.
Transporte – Já é possível notar movimentação maior no sistema de transporte coletivo urbano de Porto Velho, desde a última segunda-feira com a retomada de trabalho em vários segmentos, inclusive no setor público, que é predominante na capital, seja federal, estadual ou municipal. O segmento público é a maior “indústria” de empregos na área urbana. A empresa, que desde outubro último está atendendo no setor, após vários anos dependendo de um consócio, o “SIM”, que nunca ofereceu serviços de qualidade e com segurança, está sendo prejudicada. Porto Velho hoje tem ônibus novos e adequados à realidade da região, com ares-condicionados, pois o calor predomina na maior parte do ano, mesmo agora, com o inverno amazônico (chuvas). Mas nem tudo é tranquilidade.
Transporte II – A coluna vem cobrando a prefeitura, no caso o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e seus assessores, mais os da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), sobre a ação nociva dos motoristas clandestinos, que assediam pessoas nas paradas de ônibus concorrendo de forma desleal e criminosa contra a empresa, que atende de forma diferenciada estudantes, apesar do recesso devido a pandemia, idosos, portadores de deficiências, militares, etc. O clandestino não tem as mínimas condições de atender o protocolo contra o covid-19, e circulam com veículos com lotação máxima, não exigência de máscaras e do uso permanente de álcool em gel. Há tempo estamos cobrando a prefeitura, via Semtran. As eleições terminaram em novembro último, e o momento é de garantir à população um transporte coletivo seguro em todos os sentidos. Os clandestinos vão continuar atuando até quando? Vão esperar a empresa de transporte coletivo “quebrar”? É o fim da rosca...
Arom – O prefeito de Urupá, Célio Lang (PP) foi eleito esta semana presidente da Associação Rondoniense dos Municípios (Arom). A ex-prefeita, Gislaine Lebrinha (MDB), que esteve presa, após denúncia de corrupção na Operação Reciclagem, da Polícia Federal (PF) realizada em setembro último renunciou. O cargo estava sendo ocupado pelo diretor-executivo da entidade, Roger André Fernandes. Lang ficará no cargo até dezembro deste ano, um mandato tampão, quando terminaria o de Lebrinha. O correto seria a Arom mudar o Estatuto ou o Regimento Interno e prefeito só integrar a diretoria durante o seu mandato. Lebrinha, por exemplo, teria mandato até o final deste ano, mas em dezembro de 2020 deixaria o cargo, pois já havia sido reeleita e não pode concorrer nas eleições de novembro último. Alguém tem que corrigir essa aberração. Como é possível uma pessoa ser presidente de uma associação de prefeito se não é prefeito? Certas coisas nem Sigmund Freud (pai da psicanálise) conseguiria resolver.
Respigo
Das mais oportunas a ação do Clube de Tiro Desportivo de Ji-Paraná (Ctdjp) Ômega, que em parceria com empresários do município doaram cilindros de oxigênio a pacientes com coronavírus. A carga de oxigênio foi entregue à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e o prefeito Isaú Fonseca (MDB) agradeceu a importante ajuda em momento tão delicado na luta de combate e controle da doença +++ O deputado estadual Jair Montes (Avante-PVH) tem um enorme desafio pela frente, no comando da 1ª secretaria da Assembleia Legislativa (Ale), nos próximos dois anos. A 1º secretaria é quem controla todo pessoal na Casa do Povo, ficando para o presidente, hoje Alex Redano (PRB-Ariquemes) e à secretaria geral o financeiro e o administrativo +++ Jair tem uma ótima chance de chegar nas eleições de 2022 em alta caso consiga controlar uma área das mais difíceis na administração pública. Os interesses são muitos e nem sempre se consegue levar avante (sem ironia) os projetos, mas Montes já “apanhou” bastante na vida pública e tem competência e experiência suficientes para cumprir a complexa missão.