Por José Luiz Alves
Publicada em 20/03/2021 às 09h30
Porteiras abertas...!
No meio de tantas notícias desagradáveis surge à informação que a Comissão Científica, da União Européia certificou o estado de Rondônia como área livre de febre aftosa sem vacinação. Agora o rebanho bovino daqui está com as porteiras abertas, ao lado do Rio Grande do Sul e Paraná, levando ainda na aba do chapéu, o Acre, o Sul do Amazonas e Noroeste de Mato Grosso, a ter condições de comercializar carne com o exigente Mercado Comum Europeu. A informação é da Ministra da Agricultura, Teresa Cristina.
Essa decisão da OIE consolida o longo trabalho desenvolvido pelos técnicos da Agência IDARON, no combate a febre aftosa, que na realidade se tornou exemplo para região Norte premiando com a oportunidade de alavancar as exportações de carne, que vão gerar renda, em dólar e Euro ao estado e pecuaristas. O Secretário de Agricultura, Evandro Padovani, entende como uma decisão importante o reconhecimento do controle da doença dos mais de 14 milhões de cabeças de bovinos no estado de Rondônia.
Na realidade, somadas as produções de bovinos nos quatro estados beneficiados pela decisão que ainda aguarda os trâmites burocráticos e outras decisões técnicas, alcança algo em torno de 23 milhões de cabeças. Foi um passo gigantesco em termos de futuros negócios para a comercialização de carne.
Outra Notícia interessante...!
Assessoria da superintendente da Sudam, Louise Caroline Campos, informa que nos próximos dias, 19 e 20 de abril, ocorrerá oficialmente na sede da Suframa em Manaus, o lançamento do AMACRO, um programa voltado para o desenvolvimento econômico e social dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia. O evento que estava programado para ser realizado em Porto Velho, em função da forte onda por aqui do coronavirus, esta sendo transferido para o Amazonas.
Maior produtor de alimentos!
Na opinião do ex-senador Pedro Simon (MDB-RS), o Brasil tem condições de se tornar o maior produtor de alimentos do planeta, usando com equilíbrio ambiental, as vastas áreas de terras férteis, incluindo Rondônia na região Amazônica. Segundo, Pedro Simon, a EMBRAPA pode contribuir de maneira substancial desenvolvendo estudos para o aproveitamento do solo na Amazônia para produzir soja, milho e carne, preservando o meio-ambiente.
Tecnologia para produzir
Com mais de 50 anos de vida pública, o ex-senador, Pedro Simon hoje aos 91 anos, que ocupou os cargos de governador, ministro da Agricultura, vereador e deputado estadual, defende a tecnologia no campo para manter o agronegócio brasileiro que nas últimas décadas se tornou um exemplo para o mundo. Sempre defendendo as mesmas idéias, Pedro Simon, participo do programa “Campo e Lavoura” na Rede TV! No sábado (20) revelando que de fato conhece o setor produtivo, pois, de acordo com ele, a solução para as crises que o País vem enfrentando, não têm outro caminho para superar a não ser continuar produzindo com tecnologia.
Empreendedorismo
Seguindo o mesmo raciocínio, o superintendente do SEBRAE, e ex-governador Daniel Pereira, que vem conduzindo com sua equipe um projeto de empreendedorismo rural e urbano, para os 52 municípios, acredita que nesta mesma linha os pequenos e médios produtores serão beneficiados, com orientações técnicas, para desenvolver projetos de agroindústria e aproveitamento racional de pequenas áreas rurais. De acordo com Daniel Pereira, os prefeitos estão aceitando o projeto por entender a sua importância social.
Peixe
O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Rondônia (SENAR), Emerson Lira, desenvolve um projeto técnico visando aumentar a produtividade, assim como a qualidade dos peixes criados em cativeiros. Respeitando as regras impostas pelos protocolos, nesta época de pandemia, os trabalhos são realizados em campo levando conhecimento aos pequenos e médios agricultores, que vão desde o cuidado com a qualidade da água e ração ao manuseio do pescado. Neste momento todo o cuidado é pouco relata o superintendente.
Mais da metade!
Aproveitando as rajas de sol, entre os espaços sem chuvas, os produtores de soja na região do Cone-Sul do estado, de acordo com o Secretário de Agricultura, Evandro Padovani, mais de 50% das lavouras já foram colhidos e na resteva estão sendo cultivado o plantio do milho safrinha. Saí a soja e vem o milho, assim o campo não pode parar.
Em Porto Velho!
Na região Norte de Rondônia, principalmente no município de Porto Velho, a colheita de soja está um pouco atrasada, tendo em vista que as chuvas, mesmo não atrapalhando a produtividade não permitem com facilidade o trânsito das colheitadeiras nas lavouras. No entanto, na medida em que a soja vai saindo vem o plantio do milho e de arroz culturas que se adaptaram ao clima e solo da região.
Até a próxima
Nem tudo está perdido. Como diz aquela placa protegendo as rodas traseiras do caminhão, “se correr o guarda pega, se parar o banco toma”. Então neste momento de pandemia o melhor mesmo é respeitar as regras, sem aglomerações e festas e farras, para isso ainda existe tempo. Boa leitura e bom final de semana.