Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 16/03/2021 às 15h10
Oxigênio – Proporcionalmente o município de Guajará-Mirim está entre os que apresentam maior número de óbitos pelo coronavírus no Estado. Corretamente a prefeita Raissa Bento (MDB) encaminhou projeto à câmara de vereadores, para adquirir uma usina de oxigênio medicinal, que aprovado por unanimidade pelos “nobres pares”. O valor para implantação da usina está dentro da realidade, pois o Hospital do Amor de Rondônia, em Porto Velho, tem duas usinas e inclusive, está atendendo, dentro das possibilidades a saúde pública do Estado fornecendo o oxigênio. Está aprovado para a usina R$ 1 milhão e, como o Hospital do Amor investiu R$ 860 mil na segunda usina, em 2018, o investimento está de acordo com a realidade econômica atual.
Oxigênio II – A necessidade de as prefeituras e governo do Estado terem suas usinas de oxigênio medicinal foi abordada na coluna de ontem (15) em razão de a possibilidade de faltar o produto devido ao aumento exagerado e inesperado do covid-19, tanto em contaminação como óbitos. Também o custo seria reduzido, pois se evitaria o atravessador, além de a garantia de não faltar o importante produto. Prefeituras e governo do Estado devem investir nas usinas, pois o oxigênio medicinal é necessidade permanente de hospitais, prontos socorros, UPAs, postos de saúde, ambulâncias. Segundo o diretor do Hospital do Amor, Jean Negreiros, gasta-se menos de R$ 15 mil por ano de energia elétrica para atender as duas usinas e para manutenção das máquinas da unidade de saúde. Prefeito que não investir em usina de oxigênio é porque tem interesses comerciais e não com a saúde pública.
Drenagem – O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), anunciou esta semana, a realização da obra de macrodrenagem na Zona Leste da cidade, região de maior densidade populacional. Os moradores da maior parte da área urbana da capital sofrem no período de Inverno Amazônico, quando chove praticamente durante seis meses na região com enchentes, dificuldades para locomoção, além de outros inconvenientes. Chaves apresentou esta semana o projeto de macrodrenagem, que entra em fase de execução com custo orçado em R$ 3 milhões. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 120 dias, segundo estimativas de engenheiros da Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc).
Auxílio-alimentação – A simples “suspensão” e não revogação do auxílio-alimentação dos vereadores de Chupinguaia, para o atento advogado e presidente da Associação dos Direitos da Cidadania de Rondônia (ADCR), sinaliza que “é um golpe”. Segundo o Dr. Caetano, no futuro, com os ânimos da população mais calmos e o controle da pandemia, na “calada da noite” os “nobres-pares” podem tornar a suspensão sem efeito e os vereadores poderão receber o auxílio, “inclusive os atrasados”, alertou. Realmente o presidente da ADCR está coberto de razão. Por que não revogaram o auxílio e optaram pela suspensão? Resta saber se os vereadores receberam o auxílio em janeiro e fevereiro, afinal de contas, foram dois meses de “intensos e exaustivos” trabalhos legislativos.
Deputados – Oito dos 24 parlamentares da Assembleia Legislativa (Ale) têm domicílio eleitoral em Porto Velho. Já é possível notar intensa mobilização da maioria dos vereadores eleitos na capital, nas eleições de novembro de 2020, visando conseguir uma das vagas à Ale nas eleições do próximo ano. Hoje a câmara da capital é composta de 21 vereadores e, mais de 50% deles já realizam um trabalho de maior aproximação com o eleitorado, mesmo com a pandemia recomendando que as pessoas se mantenham em casa, até que a vacina chegue. Os vereadores já estão preparando o terreno em busca do voto para as eleições gerais de 2022, quando serão eleitos, além do presidente da República, governadores e seus vices; um dos três senadores, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.
Respigo
Aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis têm um prazo maior para o recadastramento que é feito anualmente. O Ministério da Economia publicou no “Diário Oficial” da União de hoje (16) instrução normativa que suspende até 31 de maio próximo o cadastramento anual das categorias +++ O trecho da BR 364 entre Porto Velho a Vilhena, com aproximadamente 700 quilômetros, como informamos na coluna de ontem (15) está em grande parte tomado pelos buracos. Mas a ligação da mesma 364 de Porto Velho a Rio Branco, no Acre, de cerca de 520 quilômetros também está bastante deteriorada +++ Como está prevista a inauguração da ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, após décadas em construção, neste mês de março, inclusive com a provável presença do presidente Jair Bolsonaro, a expectativa era que a rodovia seria recuperada e os buracos fechados. A abertura da ponte estava confirmada para 18 de março, mas nada mais se fala sobre a entrega da obra +++ Caso a abertura da ponte seja confirmada, seria ótimo, que a comitiva presidencial aterrasse em Porto Velho e seguir de carro para o local. Assim o governo federal saberá de “corpo presente” como o Dnit mantém a principal rodovia federal de Rondônia, que responde por boa parte da exportação de grãos da região pelo Porto Graneleiro de Porto Velho.