Por Professor Nazareno
Publicada em 08/03/2021 às 08h46
A pandemia da Covid-19 tem causado problemas em todas as partes do mundo. Dos países civilizados e desenvolvidos aos mais atrasados e distantes, a catástrofe tem sido uma constante diária com o contágio alto, muitas infecções, internações e mortes. E em Buraco Quente não tem sido muito diferente. O problema maior, no entanto, é a pífia reação das fracas autoridades para enfrentar o caos gerado pelo vírus fatal. Zé das Beiradas é o cacique do lugar. Despreparado, só com o conhecimento da caserna, meio bronco, sem nenhuma formação na área médica e seguidor de visionários negacionistas nacionais, Zé tem em seu “pajé-mor” a única esperança para trazer dias melhores para os “buraco-quentenses”. Mas nada está dando certo por enquanto. Sem hospitais decentes e sem nenhuma infraestrutura, essa pandemia se alastra de forma incontrolável.
No obsoleto, arcaico, ultrapassado e incivilizado “Império da Terra Plana e da Gripezinha”, do qual Buraco Quente é uma atrasada província, a situação também não é das melhores. Enquanto Buraco Quente registra umas 30 mortes diárias por Covid-19, no referido Império a situação já está totalmente fora de controle. Quase duas mil mortes são registradas todo dia e há previsão do próprio governo central de que esse número dantesco chegue a três mil óbitos diários. Tudo isso para delírio, satisfação e alegria do governante maior daquele sinistro Império. O “Capitão Cloroquina” não contém as gargalhadas toda vez que se anunciam mais mortes e mais desgraças. Como ele, seus fanáticos seguidores riem feito hienas loucas e se confraternizam toda vez que o número de mortes aumenta. Quanto mais sofrimento, mais alegria e júbilo entre eles.
O simplório e desinformado cacique Zé das Beiradas jamais assinou qualquer documento que colocasse seu amado líder em apuros. Pelo contrário! No ano passado, para puxar saco do seu “chefe maior”, ele protagonizou, junto com o seu tosco pajé, estranhamente um médico formado, uma espécie de “Pit Stop” na capital da atrasada província, onde distribuíram para os seus estúpidos súditos, sementes, folhas e outras plantas sem nenhuma utilidade para combater a atual pandemia. E todos eles sabiam disto. Muitos estudiosos e pesquisadores dizem que é por isso que Buraco Quente enfrenta hoje esta onda avassaladora de novos casos de Covid-19. Esses pesquisadores juram que a recente fala do líder da nação ao frisar o termo “mi-mi-mi” foi para se referir a militares, milicianos e mito. Palavras muito comuns a todos os negacionistas.
Parar o comércio e as escolas particulares da atrasada província por causa do aumento de casos de Covid-19 é outro grande desafio desses “inúteis” e “dispensáveis” governantes de Buraco Quente. Para muitas das “autoridades” provincianas, parece que as mortes não importam. Dizem as más línguas, e as boas também, que estas autoridades de araque teriam falsificado, “de propósito”, o número de vagas e leitos de UTI’S disponíveis na província só para beneficiar os ambiciosos comerciantes locais. Estúpidos, gananciosos e sem os mínimos conhecimentos da ciência e da ética, muitos “empresários” buraco-quentenses pressionam o “staff” e saem às ruas protestando contra o Lockdown, vacinas, máscaras e distanciamento social. Toda vez que isso acontece, o presidente “Boca de Ânus” (de onde só saem fezes) sorri feliz. E até alguns “jornalistas” deliram com tanta estupidez. Quantas mortes faltam para o impeachment?
*Foi Professor em Porto Velho.