Combustíveis – As denúncias da prática de cartelização no preço dos combustíveis distribuídos em Rondônia continuam sem qualquer ação das autoridades. Nos últimos 15 dias gasolina e diesel sofreram baixas em torno de 10% nas refinarias, mas nas bombas dos postos de combustíveis de Rondônia os preços permanecem os mesmos. Além de abusivos e com diferença, apenas de centavos, o que explicita a cartelização, o valor do litro entre R$ 5,57 a R$ 5,59, com raríssimas exceções também evidencia que a necessária e obrigatória concorrência de livre mercado não ocorre no setor de combustível no Estado. A coluna há tempo denuncia a prática da parcialidade no preço da gasolina, do diesel e também do nosso combustível, o álcool extraído da cana de açúcar.
Economia –O governo do Estado, está mais preocupado é em arrecadar, por isso pouco fiscaliza, porque tem como cumprir seus compromissos. Rondônia está hoje, entre os estados com a melhor estabilidade econômica do país, porque o ICMS, que significa Imposto de Circulação de Mercadorias, ou seja, teria que ser cobrado com a “circulação das mercadorias é taxado na divisa do Estado, na entrada das mercadorias no Estado, ou seja, arrecadação garantida, independentemente de o produto ser comercializado ou não. Outra garantia de arrecadação é o agronegócio, que é a força econômica do Estado e continua em crescimento gerando divisas. Menos mal.
Economia II – A estabilidade de caixa de Rondônia, ainda, está bem, mas não é eterna. O combate e controle da pandemia são fundamentais para que Estado e municípios possam cumprir suas obrigações com servidores e fornecedores, até que a vacina seja aplicada na maioria da população. Vacinar quem trabalha, não importando idade, cor ou sexo é fundamental para que o vírus seja controlado, pois como já é uma endemia (teremos que conviver com ele enquanto vivermos) o equilíbrio é fundamental. Idosos devem ser priorizados, sim, mas aqueles que estão em asilos, que vivem em comunidade, e principalmente quem cuida deles, o mesmo ocorrendo a pessoas com morbidade. Mas a prioridade deve ser para quem está no trabalho, no batente, que diariamente garante no mínimo a cesta básica. Certamente teríamos menos óbitos.
Economia III – Estamos acompanhando diariamente a paralisação dos trabalhos nos grandes centros nos polos industriais, inclusive no setor automobilístico. Devido a isso faltam veículos para segmentos, que estão estáveis e em crescimento, como o agronegócio, que continua sendo o diferencial na economia do Estado e nacional. Matéria recente da revista “Quatro Rodas”, que, ainda, circula mensalmente em formato de revista em papel, apesar de a opção eletrônica, traz matéria da edição deste mês de março destacando que veículos seminovos, de pouco uso estão custando mais caros que os zeros quilômetros. Não há disponibilizados deles nas fábricas, em grande parte, paralisadas devido a pandemia.
Economia IV – E como sempre o agronegócio é quem lidera o fortalecimento do segmento a comercialização de veículos usados, tendo como destaque as caminhonetes. Segundo a matéria da “Quatro Rodas”, em meio ao caos, “as picapes contaram, principalmente, com uma ajuda do agronegócio, que segue atendendo a demanda interna e ampliando suas exportações. Ao mesmo tempo, os modelos seguem visados por outros setores da economia, ainda mais atraídos por lançamentos como a nova Fiat Strada e o facelift da Toyota Hilux”. Quem tem picape do ano, nova e queira vender certamente conseguirá preço acima de um veículo do segmento zero quilômetro. São alternativas proporcionadas pela pandemia, que mudou a visão de mundo. E salve o agronegócio!
Respigo
Não é propaganda, mas sim um reconhecimento que nem tudo está perdido neste mundo capitalista em que vivemos. O assunto está em destaque em tópicos acima, mas não custa destacar: quem quiser abastecer o seu veículo com gasolina comum fora do denunciado cartel praticado em Porto Velho poderá abastecer no posto de combustível da Avenida Jorge Teixeira, sentido centro-aeroporto subesquina com Avenida Tiradentes, proximidades da Havan +++ Lá o litro da gasolina está sendo vendido, hoje (26) a R$ 5,39.9, praticamente R$ 5,40. Por que nos demais o litro custa no mínimo R$ 0,20 a mais? +++ Quem joga na loteria ou depende de lotéricas para seus negócios devem adiantar suas operações para hoje (26). É que amanhã (27) as casas lotéricas estarão fechadas +++ Até ontem (25) Cacoal tinha 136 óbitos devido ao coronavírus. Menos que Vilhena (165), Ji-Paraná (327) e Ariquemes (295), municípios com populações aproximadas +++ E o prefeito (Adailton) Fúria (PSD) foi muito criticado, porque defendeu publicamente o não fechamento total do comércio da cidade. Méritos para o jovem prefeito que assumiu com muita disposição de realizar um bom trabalho no comando do Palácio do Café.
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