Por Rondoniadinamica
Publicada em 10/03/2021 às 11h27
Porto Velho, RO – O ex-governador Ivo Cassol, que também passou recentemente pelo Senado Federal, está otimista em relação à eventual participação no pleito de 2022.
Isto, a despeito da condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por fraude em licitação.
Daí em diante, um limbo jurídico enorme, do tamanho do Grand Canyon, irá se instaurar em frente à questão remanescente: até o pleito Narciso terá reavido seus direitos políticos?
Retórico.
Entretanto, para as tratativas propostas neste texto, seguiremos pela via imaginária em que, eventualmente, ele os tenha reconquistado e de fato se lançará rumo ao Palácio Rio Madeira.
Cassol sucedeu o período [José de Abreu] Bianco em meio às emblemáticas demissões sumárias e seus efeitos catastróficos, gerindo Rondônia de janeiro de 2003 a março de 2010, quando renunciou a fim de concorrer ao Congresso Nacional.
Sempre popular e altamente objetivo, angariando adeptos e inimigos aqui e acolá, seu nome, quer queira, quer não, sempre está em alta, cotadíssimo.
Levando isso em conta, passadas todas as barreiras do acaso, se superadas, claro, à frente dele há um trio rascunhado no horizonte.
As perguntas são: quem será adversário de quem? Quem deve temer a quem?
O deputado federal Léo Moraes, do Podemos; Hildon Chaves, do PSDB, prefeito reeleito da Capital; e também o atual mandatário da cadeira-mor no Executivo estadual, Coronel Marcos Rocha, sem partido, com a máquina nas mãos, são as três possibilidades mais contundentes dispostas na mesa por ora.
Todos eles, sem exceção, ostentam bônus e ônus que podem ser explorados.
Cassol é um condenado que se diz injustiçado: o sistema judiciário brasileiro direcionou-se de maneira contrária a seus protestos veementes de inocência.
No fim das contas, basta ter suas credenciais políticas de volta para chegar ao tabuleiro com vantagem como noutros tempos?
Só o tempo dirá.
Porém, Rocha-Moraes-Chaves, a tríade eletiva mais palpável até o momento, será obrigada a, desde já, trabalhar com a hipótese desse enfrentamento.
E aí, leitor (a), eleitor (a), se o confronto ficasse entre esses quatro apenas, você iria em quem? Guarde para as urnas a resposta que por enquanto reside em seu íntimo.