Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 19/03/2021 às 15h13
Reeleição – Exercendo já o quarto mandato consecutivo, o deputado estadual Luizinho Goebel (PV-Vilhena), não deverá ter dificuldades para conseguir o quinto nas eleições do próximo ano. Conhecido como “Luizinho Patroleiro”, desde o período em que esteve no DER-RO e se destacou no Cone Sul e Zona da Mata, pelo seu trabalho dedicado, permanente não importando dia e hora, se elegeu deputado e já ocupou cargos importantes na Casa do Povo, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apesar de articulador em potencial, não disputou a Prefeitura de Vilhena em 2020, mas trabalhou muito e ajudou a reeleger o prefeito Eduardo Japonês, do seu partido.
Reeleição II – Sem demonstrar interesse em concorrer a deputado federal ou mesmo a senador em 2022, Luizinho vem preparando, como sempre fez, de forma responsável e organizada a reeleição para um quinto mandato. Suas emendas parlamentares são direcionadas com muito critério para os municípios onde tem maior visibilidade, como na Zona da Mata e no Cone Sul. Quem acompanha o noticiário do Poder Legislativo estadual pode constatar as ações de Goebel e sua equipe na aplicação das emendas pelos prefeitos, apesar das dificuldades com a pandemia, que hoje, é o maior problema da população do planeta. Pelo andar da carruagem, como se dizia há tempos, Luizinho virá “patrolando” novamente na busca pela reeleição no próximo ano.
Coronavírus – Impressiona e preocupa declarações do secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo na luta contra o covid-19, que esta semana apresentou maior número de contaminados e de óbitos em Rondônia. O que se espera de um titular da área de saúde no Estado em momento tão delicado que o planeta enfrenta, devido a pandemia, além de bom senso, coerência, tranquilidade. No mínimo de procurar resolver ou amenizar os problemas, pois a população, neste momento difícil precisa de no mínimo, apoio psicológico, para poder conviver com o vírus, pois o mundo tem que se conscientizar, que já é uma endemia, ou seja, a população terá que conviver com ele o restante da vida.
Incoerência – A situação é realmente difícil, complicada e o mais grave: envolve vidas humanas. Mas o titular da saúde pública do Estado, que tem a responsabilidade de comandar e coordenar as ações de controle e combate da pandemia, com um programa na área de saúde em condições de atender os contaminados com um mínimo de dignidade não consegue se organizar. Recursos financeiros não faltaram e não faltam, inclusive federais. Talvez seja necessário mais ações e menos premonições, pois a morte, apesar de inevitável é temida por todos. Quando um secretário de Estado, que deveria falar ao povo o que está sendo feito para amenizar o problema, vai para as redes sociais aterrorizar com frases como dita esta semana de “talvez você conheça uma dessas 1.960 pessoas que se contaminaram hoje. Cem delas provavelmente estarão na UTI nos próximos 10 dias. E 40 delas provavelmente nos próximos 25 dias estarão mortas”, é sinal que não há controle da situação. Se o secretário de Estado da Saúde está com esse “otimismo” todo, como será a situação da maioria da população?
Ações – Ninguém está esperando do secretário Fernando Máximo, que é médico, solução para o grave problema, mas sim o que foi e, principalmente, o que está sendo feito para amenizar a pandemia. Pregar o caos, ser “réu confesso”, pois está admitindo, que não tem como amenizar a situação e jogar tudo nas costas de uma minoria, que insiste em não usar máscara, promover festas clandestinas e desafiar o vírus não é posição correta de um secretário de Estado. São nos momentos difíceis, como o mundo enfrenta atualmente, pois o problema não é somente de Rondônia, que é preciso pessoas dedicadas e preparadas, psicologicamente, para ocupar, o hoje, mais importante cargo do Estado, pois toda a população, inclusive aquela parte irresponsável, também depende dele. Devido à gravidade da situação, o Dr. Fernando tem que deixar de ser médico, assumir plenamente sua função de secretário de Estado e dar condições para seus abnegados colegas de profissão, assim como aos integrantes do quadro de enfermagem e todo pessoal envolvido na luta contra a pandemia, para que tenham condições de fazer o melhor. Pregar o caos não é o caminho. Ou renuncia ao cargo.
Respigo
O movimento nos grandes supermercados em Porto Velho é enorme, mesmo em tempos de pandemia E com o avanço de contaminações e de óbitos nas últimas semanas. Desde as primeiras horas da manhã os estabelecimentos estão lotados e, as aglomerações são inevitáveis +++ E os preços também estão nas alturas. Até parece que não existe Procon em Rondônia +++ Há tempo não se tem notícia de alguma ação do Procon no Estado em defesa do consumidor. A população sabe que ele existe, que deveria cumprir sua função, que é a de garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados pelos fornecedores de produtos mantendo assim o equilíbrio das relações de consumo. Mas o programa é apenas uma ficção +++ Família pequena, que gastava em média R$ 300 em compras de alimentos básicos, hoje tem que desembolsar no mínimo o dobro de antes.