Por ASCOM
Publicada em 06/04/2021 às 10h54
Durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, realizada nesta terça-feira (6), o deputado estadual Anderson Pereira (PROS), repudiou a atitude do governo do estado em deixar de fora integrantes das polícias Penal e Civil e agentes socioeducativos do cronograma de vacinação contra a Covid-19.
O parlamentar lamentou a forma como o Poder Executivo tem conduzido a vacinação, priorizando apenas a Polícia Militar, merecedora sem dúvidas de receber a imunização, mas esquecendo de incluir os demais componentes elencados no artigo 144 das constituições Federal e Estadual, que são os profissionais da Segurança Pública.
“Não tive conhecimento de nenhum cronograma, mas o que eu sei é que a vacinação para os integrantes da Segunda Pública de uma forma geral, começou pelos policiais militares, incluindo apenas 10 profissionais da Polícia Civil, enquanto a Polícia Penal e os agentes de segurança socioeducativos que exercem suas funções nas penitenciárias e unidades de internação sequer foram citados. São funções que não pararam suas atividades, são funções que estão dentro de hospitais e ambulatórios e que não tiveram nenhuma atenção até o momento por parte do governo”, destacou Anderson.
O parlamentar ressaltou que a Polícia Penal tem agido em conjunto com a Polícia Civil e Militar no combate ao crime organizado, integrando operações como a realizada no Orgulho do Madeira, que agiu na captura de foragidos da justiça, ligados a facções criminosas que aterrorizam a população.
“Se formos parar para analisar, quantos companheiros da Segurança Pública de uma forma geral perderam a vida para esse vírus? Quantos ainda terão que morrer para mostrar que todos são prioridades e atuam na linha de frente no combate à criminalidade, totalmente expostos ao vírus?”, questionou.
O deputado Anderson apresentou e teve aprovado requerimento solicitando cronograma de vacinação desses profissionais, além de pedir informações de como foi o planejamento e qual critério utilizado para liberar a vacinação para a Segurança Pública e vacinar apenas os policiais militares. O parlamentar acredita que precisa de uma melhor organização, melhor planejamento para conseguir imunizar o maior número possível desses profissionais, que são importantíssimos para sociedade, sem deixar nenhuma classe de fora.