Por Rondoniadinamica
Publicada em 08/04/2021 às 09h13
Porto Velho, RO – Coisas estranhas estão acontecendo debaixo do nariz do atual governador Coronel Marcos Rocha, sem partido.
Isto, claro, a despeito de o gestor se gabar por ter criado um órgão interno anticorrupção dentro da Administração Pública, e muito embora, diga-se de passagem, haver pouquíssima – às raias do zero – informação acerca da célula.
Porém, digamos que exista e esteja atuando. Zelando pelo patrimônio público de dentro para fora.
Pelo sim, pelo não, o radar só poder estar estragado.
Durante a semana a imprensa veiculou o imbróglio do contrato firmado entra Secretaria de Estado da Justiça (Sejus/RO) e a Sabor a Mais, empreendimento cujo proprietário chegou a ser preso durante as incursões da Operação Dúctil.
Além disso, outros dois pontos também chamam a atenção de maneira negativa: a) a análise do Tribunal de Contas (TCE/RO) acerca de outro contrato quase milionário travado pelo Estado; e b) o “puxão de orelha” do Ministério Público de Contas (MPC/RO) na Secretaria de Saúde (Sesau/RO). Resumindo de uma maneira bem minimalista, a pasta estaria utilizando recurso direcionados ao combate à pandemia para comprar tinta de impressora (toner).
O comandante-mor do Palácio Rio Madeira se elegeu prometendo transparência, ética, correição e luta incessante contra os maus feitos.
Entretanto, apesar de empenhar sua palavra, só nesta semana três contratos no mínimo bizarros, para não dizer outra coisa, entraram nos holofotes das instituições de fiscalização e controle, e, consequentemente, da opinião pública.
Aí cabe ao militar se mexer para justificar o que vem acontecendo rotineiramente ou manter-se em silêncio e deixar com que a sociedade pense o que quiser. Lembrando que o segundo item não é comportamento de gente inocente.