Por Rondoniadinamica
Publicada em 22/04/2021 às 08h43
ATUALIZADA ÀS 08H58
Porto Velho, RO – A Rede Globo de Televisão veiculou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (22) reportagem no jornalístico “Bom Dia Brasil” relatando a deflagração de operação conjunta entre policias do Rio de Janeiro (RJ) e Pernambuco (PE).
A Polícia Civil do RJ afirmou à emissora se tratar de um “golpe”.
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“As vacinas nunca existiram”, declarou a âncora Ana Paula Araújo antes de chamar o repórter Ben-Hur Correia, que, com o produtor Felipe Freire, acompanhou as diligências das autoridades.
Na “mira” dos agentes e dos oito mandados de busca e apreensão, a empresa Montserrat Consultoria, situada no Bairro de Casa Forte, em Recife.
“Sócios dessa empresa procuraram prefeitos de várias cidades com oferta de vendas da vacina Oxford/ Astrazeneca. Eles se passavam por representantes da empresa americana Ecosafe Solutions. Segundo os golpistas, o empreendimento estadunidense teria recebido 500 milhões de doses por ter financiado os estudos da vacina”, declarou o Correia.
O alvo é uma empresa que negociou doses da vacina Astrazeneca/Oxford com prefeituras de pelo menos 20 municípios Brasil afora, entre elas, a de Porto Velho, gerida pelo tucano Hildon Chaves.
Chaves esteve, há poucos dias, prestando esclarecimentos sobre a compra na Câmara Municipal da Capital. Ele declarou à ocasião que não custeou os imunizantes de maneira antecipada.
Por outro lado, a Agência Brasil, em texto assinado por Vitor Abdala, alega: “A capital rondoniense, por exemplo, já teria, segundo a Polícia Civil, feito o pagamento, mas ainda não recebeu as doses”. A Prefeitura de Porto Velho deve se pronunciar oficialmente nas próximas horas acerca do caso.
CONFIRA A ÍNTEGRA
PREFEITURA DE PORTO VELHO
A Prefeitura de Porto Velho já convocou coletiva de imprensa a fim de abordar o tema. O encontro com os jornalistas está marcado para as 11h no audtirório da sede do Poder Executivo municipal.
Entretanto, a Administração Pública, encabeçada por Hildon Chaves, já reforçou que, diferentemente do que reportou a Agência Brasil, a questão a respeito das compras se deu da seguinte forma:
"[...] A Prefeitura de Porto Velho, desde o advento da vacina, vem buscando alternativas de aquisição dos imunizantes para combater a pandemia do novo coronavírus.
Nesta iniciativa, começou tratativas com investidores que viabilizariam a negociação dentro das normas internacionais de importação e exportação, e, desde o primeiro momento, em atitude transparente, anunciou o processo de maneira ampla à população e aos meios de imprensa, convidando também os órgãos de controle a acompanhar o processo.
O processo de importação prevê a emissão de carta de crédito internacional, cujo valor somente fica à disposição, da empresa vendedora, depois que ocorre a entrega em solo brasileiro e, se tratando de vacinas, depois de avaliado por amostragem os lotes disponibilizados [....]".