Por Rondoniadinamica
Publicada em 10/04/2021 às 10h01
Porto Velho, RO – A sociedade rondoniense precisa falar sobre o comportamento de José Geraldo Santos Alves Pinheiro, conhecido politicamente como Geraldo da Rondônia, do PSC, hoje no auge dos seus 53 anos de idade.
E a conversa tem de ser mais do que séria, urgente!
O deputado estadual, autoproclamado cristão, característica carregada consigo até mesmo na nomenclatura do partido pelo qual fora alçado à condição de parlamentar, tem agido como moleque mimado.
Seu comportamento está muito distante daquilo que as pessoas esperam de um ser humano cinquentenário, de cabelos esbranquiçados.
Para efeitos práticos deste editorial, o Rondônia Dinâmica pede aos seus (suas) leitores (leitoras) que ignorem o fato de o membro da Assembleia Legislativa (ALE/RO) ter sido condenado por crimes contra a ordem tributária.
Isto porque no mundo jurídico é preciso conceber com responsabilidade que todos têm direito ao contraditório e à ampla defesa, até que os recursos sejam extintos e a decisão transite em julgado.
Entretanto, só do final de 2020 para cá, Geraldo da Rondônia que, pasmem!, é membro do Conselho de Ética no Legislativo, foi protagonista de uma série de problemas que residem justamente na alçada do caráter.
E quando se tem o interior ruído, enfim, é impossível fazer ressoar no mundo exterior o mínimo de civilidade.
E aí em quatro meses o deputado (as fontes são todas diferentes):
01) 14/12/2020 – Foi acusado de agressão por uma bailarina
02) 17/01/2021 – Acusado de invadir hospital e desacatar servidores
03) 21/03/2021 – Acusado de violar de decreto para frequentar bar
04) 03/04/2021 – Acusado de desacatar a GCM
05) 08/04/2021 – Acusado de ameaçar e agredir colaboradores da Energisa
Resumidamente, o parlamentar tornou-se um problema. E problema existe para ser resolvido. Se a questão reside num surto psicótico ou coisa que o valha, claro, seu local de trabalho precisa encaminhá-lo para o devido tratamento, inclusive afastando-o do ofício, seja temporariamente, seja de forma derradeira.
O que não se pode aceitar, de maneira alguma, é que uma autoridade consagrada pela democracia esteja agindo como xerife do mundo paralelo, xingando pessoas, entrando nos lugares a pontapés, ameaçando incendiar locais e dando “carteirada” para se livrar das responsabilidades.
A realidade é que não existe mais um tema institucional apenas: a instabilidade dele agora é questão de segurança pública.
Se alguém se machucar no próximo rompante de ódio e Pinheiro ainda estiver revestido de plena capacidade parlamentar, a culpa recairá sobre seus pares.
A inanição também cobra a fatura. E com juros.