Por Folha do Sul
Publicada em 26/04/2021 às 08h00
Na tarde de domingo, 25, um homem identificado como Edson, de 53 anos, foi assassinado com um tiro de espingarda na frente da casa onde morava, na cidade de Cacoal, após se envolver em um acidente de trânsito com um motociclista.
Segundo o registro do Boletim de Ocorrência, Edson conduzia seu veículo VW Saveiro de cor branca, quando ocorreu a colisão com uma motocicleta e ele e o piloto passaram a discutir devido aos danos causados nos dois veículos.
Após alguns minutos de “bate-boca”, Edson saiu do local e foi para casa, porém, pouco tempo depois o motociclista envolvido no acidente e outros dois homens chegaram ao local, sendo recebidos sob a mira de uma espingarda calibre 28.
No entanto, quando Edson apontou a arma para os homens que chegaram em seu portão, um deles entrou em luta corporal com ele e arrancou a espingarda de suas mãos.
Como mostram as imagens registradas por populares, Edson já estava contido quando um dos homens disparou contra suas costas a queima-roupa e fugiu em seguida.
Apesar de ter sido socorrido ainda com vida por uma unidade de resgate do Corpo e Bombeiros, Edson não resistiu ao ferimento e morreu minutos após dar entrada no Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), em Cacoal.
Durante as primeiras investigações, os militares foram informados de que um apenado do regime semiaberto fez parte da execução e, em contato com a Colônia Penal de Cacoal, foram informados de que realmente a tornozeleira eletrônica do suspeito havia estado no local do crime na hora em que o fato aconteceu.
Localizado em casa pela guarnição, o apenado negou ter participado da execução, porém, afirmou que um amigo tinha de fato ido até sua residência e pedido ajuda para resolver uma situação de acidente de trânsito, devido o responsável não estar querendo pagar os danos causados na motocicleta.
Com isso, o apenado foi até o local dos fatos, mas negou ter sido um dos agentes do crime.
Ainda durante o levantamento das primeiras informações, os militares levantaram que os dois homens conhecidos como “Marlim” e “Joaninha” seriam os outros envolvidos que aparecem nas imagens, mas ninguém foi encontrado.