Por Rondoniadinamica
Publicada em 22/04/2021 às 16h32
Porto Velho, RO – O deputado estadual Jair Montes, do Avante, 1º secretário da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALE/RO), fez um comentário num grupo bastante movimentado de WhatsApp sobre a questão que atingiu Porto Velho nesta quinta-feira (22).
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“Uma coisa é certa: Marcelo Thomé, esse tem que ser exonerado, pois era o responsável pela investigação da empresa”.
No caso, o parlamentar refere-se a Marcelo Thomé da Silva de Almeida.
Thomé é o atual presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), órgão da Prefeitura da Capital, e, paralelamente, mandatário da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO).
No dia 1º de abril, quando o Executivo lançou matéria intitulada “Prefeitura de Porto Velho anuncia mecanismos de segurança na compra de 400 mil doses da vacina AstraZeneca”, o texto trazia a seguinte passagem:
“[...] Compra da vacina foi anunciada em março pelo prefeito Hildon ChavesOs procedimentos para garantir a entrega de 400 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca, através de compra direta pela Prefeitura de Porto Velho, estão sendo cumpridos com rigor e responsabilidade, anunciou o presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), Marcelo Thomé, responsável pela negociação com uma representação da fabricante.
As negociações para a aquisição do imunizante foram anunciadas pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, no dia 12 de março. A vacina AstraZeneca foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra.
Segundo Marcelo Thomé, os R$ 20 milhões destinados ao pagamento da mercadoria já estão garantidos. Para dar ciência orçamentária ao representante da fabricante da vacina, foi aberta uma conta bancária exclusiva no Banco do Brasil, para o depósito dos valores. A carta de crédito foi emitida e enviada quarta-feira (31), ao fornecedor dando prosseguimento ao trâmite. [...]”.
Após a operação policial que desbaratou a suposta fraude na venda das vacinas, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) foi ao Rio de Janeiro a fim de se inteirar a respeito de minúcias relacionadas ao inquérito.
Por ora, não há dados específicos sobre responsabilização interna de agentes públicos.