Por Rondoniadinamica
Publicada em 07/04/2021 às 09h44
Porto Velho, RO – A relação ente o ex-líder do Governo de Rondônia na Assembleia (ALE/RO), Eyder Brasil, do PSL, e o chefe do Executivo, Coronel Marcos Rocha, sem partido, “azedou” de vez.
Brasil, que pulou do barco após ter sido preterido como candidato do Palácio Rio Madeira à Prefeitura de Porto Velho nas eleições 2020, já deu bordoadas no antigo parceiro de vida política.
Por exemplo, quando seus servidores fizeram corpo numa manifestação em frente à sede do Poder cobrando a flexibilização da quarentena a despeito dos avanços do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).
Agora, no Plenário da Casa de Leis, o parlamentar abordou a contratação direta patrocinada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus/RO), hoje comandada por Marcus Rito, com a empresa Sabor a Mais.
A contratação direta, com dispensa de licitação, teria ocorrido, de acordo com o deputado, durante o feriado de Páscoa.
O empreendimento em questão, prosseguiu o membro da ALE/RO, pertence a um dos presos durante a Operação Dúctil, desencadeada pela Polícia Federal (PF).
Numa postura morde-assopra, no entanto, fez questão de amenizar o lado do antigo aliado Marcos Rocha colocando um ponto de interrogação na eventual participação do governo no fato relatado.
“A secretaria [Sejus/RO] se aproveitou do decreto de calamidade e fez um processo emergencial milionário. Quero acreditar que o governador não tem consciência da situação que está acontecendo”, anotou.
Brasil pediu a suspensão imediata do contrato e colocou como hipótese a necessidade de se afastar a equipe de licitação da pasta, que, ainda na visão dele, teria feito “vista grossa”.
O deputado solicitou intervenção do próprio governo, como quem pedisse auditoria interna a respeito da situação, e também do Ministério Público de Contas (MPC) e Tribunal de Contas (TCE).
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