Por Rondoniadinamica
Publicada em 22/04/2021 às 09h43
Porto Velho, RO – O senador Marcos Rogério, do DEM, vice-líder do governo Jair Bolsonaro, sem partido, no Senado, recebeu os holofotes do jornal “O Globo”, tanto em sua versão digital quanto no formato impresso.
A matéria, assinada pela jornalista Julia Lindner, expõe que o congressista eleito pelo DEM em Rondônia, assim como fez com a Lava Toga agindo como um dos “coveiros” da matéria, pretende também “sepultar” o assunto cloroquina -- e outros medicamentos sem eficácia comprovada --, da linha investigatória da CPI da COVID-19.
A ÍNTEGRA EM
Vice-líder do governo critica articulação do Planalto na CPI da Covid e admite investigar compra de vacinas
“O senador defende que, além de apurar a conduta da União, é preciso "seguir o dinheiro" dos repasses federais a estados e municípios durante a pandemia. Em outra frente, ele concorda que a comissão apure se houve falhas na aquisição de vacinas durante a pandemia, mas é contra incluir medicamentos sem comprovação científica no escopo das investigações”, anota a veiculação nacional.
Rogério ainda teceu críticas ao Palácio do Planalto, a despeito de amenizá-las para “o lado” do presidente Bolsonaro, especialmente em relação às articulações para composição da CPI.
Na visão dele, não houve por parte de quem faz a inteligência da política do governo uma cautela em relação às indicações para a CPI. Foi quem quis ir.
“Do ponto de vista de avaliação política, em relação à composição, o governo não teve o cuidado de tentar. Você tem os partidos políticos e qual o nível de ligação que o partido A ou o partido B tem com o governo? Se o partido A tem uma ligação do governo e em alguma medida ele tem uma vaga ou duas vagas e ele indica dois de oposição, tem alguma coisa fora do lugar”, avaliou o político.
Em outra passagem da reportagem, a veiculação aborda de maneira ainda mais contundente a visão de Marcos Rogério sobre a inserção de medicamentos sem eficácia comprovada no combate ao Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), especialmente a cloroquina.
“A cloroquina, um dos possíveis focos da investigação, por ter sido produzida pelo Exército e estimulada pelo Ministério da Saúde através de um aplicativo, é comprovadamente ineficaz”, encerra “O Globo” após transcrever a opinião do congressista.
Rogério defende que “ainda não há uma resposta sobre qual remédio ou protocolo é o mais adequado e que a decisão do que deve ser administrado para cada paciente cabe aos médicos”.
“Existem medicamentos no meio de todos esses que, se você for ouvir um especialista, ele vai dizer assim: esse corticoide faz explodir a carga viral. E aí? O que é mais grave? Estou querendo dizer é que se for por esse caminho, vai ser a CPI do Fim do Mundo. Vamos focar onde está o problema. Erros do ponto de vista da política, do palpite equivocado, ok. Mas quem administra medicamento é o médico. O resto é só opinião”, concluiu.
Esse traste eu votei para senador , ele pode esperar que a resposta darei nas urna nas próxima eleições .